quarta-feira, 19 de abril de 2017

Onda de Deportações, 1923

O Exterminador, junho de 1923, página 3 do jornal

A primeira Grande Guerra não inspirou amores pelos estrangeiros, sobretudo na depressão que acompanhou a cobrança da Lei Seca federal nos EUA. E hoje a situação se repete. Após o colapso financeiro provocado pelos confiscos proibicionistas do governo Bush em 2007 os americanos procuram culpar tudo menos os confiscos que espantaram investidores, provocando a fuga do dinheiro das bolsas e casas de corretagem. 

Para disfarçar essas ligações econômicas a Google é pressionada no sentido de omitir links nos registros dos jornais. Esta charge, por exêmplo, não há como lincar diretamente. Mas na página anterior aparece um artigo sobre os estados Americanos que revogaram, como Nova York, as suas leis proibicionistas estaduais, tornando-se santuários dos direitos individuais.  O estrago econômico provocado pela lei seca já se fazia sentir, como ocorreu em 2007.



No relatório estadual dos confiscos proibicionistas o total de 2007 na Califórnia foi de $35 milhões. Desse total, 79% foram confiscados sem recurso e absorvidos pelas burocracias. Para cada um desses dólares confiscados sem acusação ou ação penal, outros dez fugiram dos bancos, das bolsas e das bolsas de valores. 

Da comarca de San Bernardino, entre Los Angeles e Las Vegas, foram confiscados 10% desse valor total. É claro que para os burocratas favorecidos pelos assaltos, o colapso financeiro que ocorreu foi pura coincidência. Nunca eles admitiriam a hipótese de a sua ganância parasitária ter algo a ver com a recessão que abalou os EUA antes de se alastrar pelo mundo afora. 

O fenômeno é o inverso do que ocorre quando a honestidade dos governos permite o investimento. As pessoas aplicam o seu dinheiro nos bancos e nas bolsas, e a expansão do crédito permite a expansão do Produto Interno Bruto que representa a riqueza gerada pelo capital nas mãos dos verdadeiros donos daquele dinheiro. Nada disso é novidade. Aliás, foi Adam Smith que em 1775 revelou que


Estas mãos improdutivas, para cuja manutenção caberia apenas uma fração do excedente da receita do povo, chegam a consumir tamanha parcela dos ganhos totais que obrigam muitos a recorrer às suas poupanças, subtraindo do capital destinado à manutenção da mão-de-obra produtiva tamanho valor que toda a frugalidade e boas práticas das pessoas não bastam para compensar o desperdício e a degradação da produção que resulta deste saque violento e forçado.

A mão invisível que provocou a miséria econômica nos EUA em 1921, 1929-33, 1987, 2000 e 2007-2011 não foi dos imigrantes. Foi a mão dos funcionários escolhidos pelos partidos políticos que formulam as leis--leis que permitem ao governo assumir o papel de assaltante. São leis que só podem ser revogadas se os eleitores votarem pelo partido libertário. 


Essa interpretação dos fatos econômicos é produto do tradutoramericano.com

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