segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Assassinos na Fronteira



As leis proibicionistas são ordens dadas a homens armados pelos políticos dos partidos que não valorizam a vida humana. A ordem é a mesma dada para cobrar impostos na Guerra da Secessão. O Diário das Ilhas Virgens de 1º de agosto de 1930 divulgou:


WASHINGTON: Recomendação sobre como evitar eventuais baleamentos de pessoas que não param em estradas desertas quando abordados pelos homens da Alfândega, foi feito pelo Subsecretário do Tesouro Lowman, que disse que a instalação de guardas na fronteira canadense teria o resultado desejado. 

No dia seguinte apareceu no mesmo jornal uma sugestão inaudita. 

O Secretário Lowman poderia pôr fim aos baleamentos de pessoas nas estradas desertas se não fornecesse armas aos homens da Alfândega. Como é que se distingue entre um agente da Alfândega e um bandido, ou mesmo o seu próprio traficante de bebida, numa noite escura? 


Onde já se viu manifestantes pedindo para desarmar a Patrulha Fronteiriça, Alfândega, Fiscais de bebidas ou proibidores de produtos de folhas? Os ilhéus tiveram uma excelente ideia. Afinal, os meganhas não questionam as ordens dadas pelos políticos, que em 1869 Lysander Spooner descreveu assim: 


Se ele refugar, confisque e venda da sua propriedade o bastante para descontar não somente as nossas demandas, mas também as tuas despesas e extenuações. Caso resista ao confisco de sua propriedade, clame aos circunstantes que lhe ajudem (alguns dentre os quais serão, sem dúvida, membros do nosso bando). Se ele, na defesa de sua propriedade, conseguir matar qualquer do nosso bando que esteja lhe ajudando, capturem-no custe o que custar; indiciem-no (em um dos nossos foros) por assassinato, sentenciem e enforquem-no. Caso reclame pela ajuda dos vizinhos, ou quaisquer outros que, como ele, se dispuserem a resistir às nossas cobranças, e venham muitos desses prestar-lhe auxílio, brade que são todos eles rebeldes e traidores; que “o nosso país” está ameaçado; acione o comandante dos nossos assassinos pagos; diga-lhe que esmague a rebelião, que “salve o país”, custe o que custar.

(Sem Traição -- uma Constituição despida de autoridade, 1870)

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