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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Brasil antes do socialismo

 

Brasileiro rejeitava o socialismo nas suas versões comuno-fascistas em 1937 (link)p.8 

Povo de Belo Horizonte, povo de Minas Gerais! Não reconhecemos nem podemos reconhecer, nem ao extremismo da esquerda o privilégio de combater o fascismo, nem ao extremismo da direita o de combater o comunismo, contra o qual, em toda a linha, cerramos as nossas fileiras. Tão pouco nos conformamos com o absurdo dos dois dilemas em voga: -- quem não for fascista é comunista, quem não for comunista é fascista. Não. Há quem não seja nem uma coisa nem a outra (palmas). E quem não é nem uma coisa nem outra é justamente o Brasil (palmas prolongadas), que este, sem dúvida alguma, é e quer ser democrata. Que haja, todavia, democratas. Otávio Mangabeira

O discurso era contra os milicianos desses que zanzam ainda hoje atacando bens das capitais nacionais. A diferença é que o nacionalsocialismo fascista cristão hoje anda travestido de anarquista metido a libertário (vê se pode). Os zumbis do comunismo igualmente violento e saqueador se dizem democratas e/ou liberais, que era o nome dado aos libertários do Liberal Party formado nos EUA cobrando revogação da mortífera lei seca que derrubou completamente a economia do país.(link

O presidente Franklin Roosevelt deu conta de revogar a lei seca ao passo que o partido democrata adotou essa proposta dos liberais. Afinal, o ku-klux klã virou casaca desde 1928 e passou a engrossar os cordões do republicanismo bedelho e monroísta. Mas sobravam ainda as leis que confundiam entorpecentes com estimulantes. Com este equívoco o Herbert Hoover conseguiu espraiar a Grande Depressão americana para a Alemanha, cujos bancos faliram em junho e julho de 1931, e ainda enfezar os japoneses. Estes haviam expulsado os portugueses que antigamente transportavam ópio às ilhas. Mas recebiam com cortesia os holandeses que iam arrancando as dormideiras de Java e Sumatra e ali cultivando coca -- planta da família do café -- que os americanos declaravam avatar do Satanás. Aliás, o burocrata Harry Anslinger nomeado por Hoover insistia em prender gente por causa de cânhamo, cacto... enfim, toda e qualquer coisa menos tabaco e álcool etílico. Isso os republicanos chamavam de "libertade ordenada"!

Na página 9 desse mesmo jornal aparecem os resultados de toda essa agressão armada. O Japão invade a China que despertou o proibicionismo gringo internacionalista em 1905, depois de apanhar da França e Inglaterra em tentativas semelhantes. Missionários são ameaçados, americanos e franceses fogem para Cingapura. Caem bombas e entram soldados como na América Latina da época imperialista do primo Teodoro Roosevelt e do Wilson, Harding, Coolidge e Hoover. Na pág 9 os alemães custeiam intervenção no mercado de café com sobrtaxas alfandegárias. Na pág 11 funcionário encarregado do Departamento Nacional do Café é morto a tiros, e surgem notícias de burocratização trabalhista e atividades de integralistas. Já na pág 25 temos as occorências policiais da capital nacional do Rio de Janeiro.  Ninguém é preso por drogas mas sim por andar cambaleando, nu, ou gritando de modo a tirar o sossego da vizinhança. Criminoso de verdade tipo ladrão e agressor é preso e a única classe de "criminoso" sem vítima é a dos jogadores. Coitados. 

*-*-*

Leitura: Julia, de Sandra Newman em tradução de Marta Mendonça.(link) De novo, como no caso de As Crisálidas de John Wyndham, uma tradutora portuguesa deixa os brasileiros a ver navios. O original é a versão de dentro do espelho da agora-protagonista que antes for co-adjuvante do Winston Smith em 1984. O ano aterrorizante do Big Brother foi retratado por Orwell -- morrendo de tuberculose e escrevendo à máquina pela primeira vez no frio no norte da Escócia em latitude próxima a do Labrador canadense do livro de Wyndham. Quem leu Homenagem à Catalunha, onde Orwell participou da guerra na Espanha com a milícia do Partido Obrero de Unificación Marxista (pouco depois do discurso supra do Mangabeira) reconhece em 1984 uma reflexão fictícia daquela experiência.(link) Eric Blair, o mesmo Orwell, levou um tiro na garganta e, ferido, se escondia dos "aliados" comunistas nos telhados antes de escapar. Não li essa tradução, da qual aparece admirável amostra. Descobri agora mesmo, mas o original é literatura da boa, ainda com interpretação em livro falado com sotaque inglês pra ninguém botar defeito. 
A Sandra Newman é escritora de mão cheia que se radicou na Inglaterra na época do colapso soviético. Foi entrevistada pela revista libertária Reason. (link)




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sábado, 9 de setembro de 2023

Partido Libertário reduz etilomania

Site conservador admite que jovens bebem menos (link)
Dos Baby Boomers, Gen X, Y e Z , a primeira e a última tiveram accesso aos psicodélicos.

Desde 1966 a juventude americana preferiu lisérgico à bebida. E na cultura da juventude tratava-se de das duas, uma. Aliás, careta chegado à cerveja ou birita ganhou apelido de "juice freak" sendo juice toda e qualquer bebida alcoólica. Quem tinha 16-17 anos não podia votar nem comprar cerveja, mas levar tiro no Vietnã tentando matar ateus tornar-de-ia obrigatório ao completar os dezoito anos. Isso nada tinha a ver com o livre comércio. Os EUA padeciam de abstenteísmo bedelho desde a época das guerras do ópio. Lysander Spooner chamou atenção - em Vícios Não São Crime (link) - às leis do estado de Massachussetts que, em 1875, após a abolição parcial da escravatura, proibiam a compra de rum por adultos e ao mesmo tempo permitiam a prostituição de crianças de dez anos.(link)

Resultou que aos 17 anos a geração pós-guerra comprava ácido mais barato e com mais facilidade do que cerveja. O produto servia para curar o alcoolismo que havia aumentado durante a era proibicionista de 1920 até fins de 1933, quando as destiladoras e cervejarias compraram políticos para nunca mais os fanáticos conseguirem proibir de novo. E se o resultado desse investimento fosse a proibição de toda e qualquer droga capaz de substituir o álcool - como faziam os estupefacientes, estimulantes e eufóricos do tempo da autocracia seca - melhor para eles. Só que a rapaziada dos anos 60 não queria estupefaciente etílico ou opiáceo e sim psicodélicos. Estes nasciam nos pastos, nos caatingais e desertos e nos laboratórios empreendedores que substituiram os alambiques da era proibicionista anterior. 

Da mesma forma deram um jeito de prender e condenar o inofensivo professor libertário da Havard U., que escapou foragido, voltou, e foi enjaulado e abusado como no capítulo do 1984 de George Orwell. 

Reagan proibiu o Lysergsaure-diathylamid enquanto governador da Califórnia. Timothy Leary concorreu ao cargo, com John Lennon e Yoko seus cabos eleitorais e "Come Together" o hino da campanha. A cleptocracia careta caiu de algemas em cima do psicólogo e pressionou os demais países a copiar essa repressão. Só que em 1973 o partido Libertário incluiu a revogação desse proibicionismo e do poderio desdde 1873 de escravizar moça grávida. O controle da natalidade foi liberado em janeiro de 1973 e teve início a campanha para revogar as leis anti-psicodélicas (anti-psicodisléticas, em caretês repressionista). 

Não dava para disfarçar que psicodélico, além de não ser tóxico, ainda aumenta a capacidade funcional da pessoa - exatamente o contrário do efeito do álcool, barbitúricos e estupefacientes que provocam torpor. O segundo grupo, Geração X, aos 16 anos no reino do Nixon, nunca viu psicodélico exceto cogumelo, que misteriosamente desapareceu do sul dos EUA nos anos 80, como se algum veneno fosse adicionado à ração de gado para eliminar esse concorrente.  À geração Y, mutatis mutandis, so restava o inebriante veneno protoplásmico, e pena de reclusão por causa de folhas de planta. Daí o aumento no seu consumo de álcool comparado com as demais faixas etárias.

Só que quando os Y faziam 16 anos em 1996, os Boomers já eram quarentões com poder econômico e dos seus numerosos votos. Da Revolta de Atlas e do partido libertário tinham conhecimento e com isso, apesar dos infiltradores nocivos, engrossaram os cordões do voto libertário - até por uma questão de livrar seus filhos dos perigos de fanático religioso mandando meganha armado lançar mão da agressão letal. Esse poder legiferante e revogador alavancado dos votos de sangria, divulgado em 2007, aliado à crise de 1987 e colapso de 2008 provocados pelo fomento Reagan-Biden-Bush2 do confisco de bens sob pretexto de repressionismo, tomou embalo. Proibir o comércio liberal destrói a economia, dãã! Só que o proibicionismo a mão armada também mata as pessoas direta e indiretamente! Dá para perceber?

Lembra do ódio à liberdade de escolha na Editora Abril em novembro de 2013?
Os fatos provam que esse misticismo coercitivo é anti-vida, como explicava a filósofa Ayn Rand. 

Quatro milhões de eleitores libertários embaralharam os votos eleitorais de 13 estados em 2016, derrotando o neofascismo conservador dos republicanos no voto popular e o neocomunismo saqueador do partido democrático no colégio eleitoral. As leis coercitivas que confundem diversão com crime caem feito viadutos e a nova geração prefere folhas de planta e psicodélicos. Caem os índices de cirrose fatal começando com a onda de descriminalização e revogação do repressionismo supersticioso a partir do pleito de 2016.  Quer prova mais evidente, cabal e conclusiva de que mandar meganha ameaçar a matar as pessoas que não agridem ninguém aumenta a taxa de mortalidade? 

*-*-*

Produto: Para ninguém achar que aqui há propaganda ou discurso anti-cervejaria, confesso desde já que a cerveja Petra é a mais agradável e saborosa da qual tive a sorte de degustar. Meu pai ajudou a popularizar a marca Skol no Lord Jim Pub, e considero a Heineken made in Brasil tão deliciosa quanto a original holandesa. A cachaça brasileira é o único destilado que compro, apesar de levar quase um ano para terminar uma garrafa. O proibicionismo agressivo e compulsório empobrece e mata mesmo quando se trata de coisa que, na minha opinião, faz mal. Mas ao descartar opiniões e concentrar nos fatos, salta aos olhos que existe nítida diferença entre mal e desastroso. 



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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Queijo na ratoeira do Nixon

 

Resultado de subsidiar partidários saqueadores, até mesmo em Brasília!

Em 1905 os jornais pouco falavam de crime organizado, facções violentas, Crashes e desmoronamentos nas bolsas. (link) Havia monarquias religiosas chegadas em guerras, e guerras mercantilistas contra o proibicionismo Chinês.(link) Os chineses farejaram nos EUA uma tendência absolutista que, com boicote das importações dali, consequiram transformar numa máquina para a criminalização de algumas flores e plantas.(link) Com isso os males das sociedades secretas, cabalas criminosas, decepações maciças e dos confiscos chineses foram exportados mundo afora pelos mercantilistas americanos que faziam qualquer negócio para evitar o boicote. O partido republicano dos EUA, nascido do casamento do marxismo e cristianismo, foi o veículo dessas transformações.(link

Com a interferência no comércio veio o tráfico da influência transformando os partidos entrincheirados em máquinas de corruptela, coletivismo racial, violência e superstição arremedando a idade das trevas em plena era industrial. Com o assassinato do Kennedy e a posterior instalação de Nixon--aquele que perdeu em 1960--a coisa não ficou devendo nada à Europa de 1911. O partido libertário, chocado com as predações do Nixon, se organizou em 1971 e nas mesmas 24 horas baixou-se a lei de Nixon fabricando os subsídios às eleições de candidatos saqueadores oferecidos pelas duas facções da Cleptocracia.(link

Resultado de subsidiar as facções que dependem do saque e da agressão

Este modelo foi copiado no Brasil, juntamente com a importação do voto forçado que impera na antiga colônia penal da Austrália. A inclusão desses erros na Constituição de 1988 agora está rendendo a mesma barbaridade no Brasil que os Republicanos suscitaram nos EUA. De repente estimulantes proibidos pelos governantes aparecem nos aviões dos mesmos, e vultoso numerário passa pelas mão de militares politizados. Repare só: (link)  Agora que os espertos já caem nas próprias ratoeiras, talvez dê para lançar um partido libertário para concorrer com os amigos do alheio. (link)

Na Alemanha de junho de 1931 um entrevistado disse aos jornalistas amerianos que "Nós temos na alemanha nada menos de 14 partidos políticos, sete ou oito dos quais estão na vanguarda."(link) Dali a mais dois anos de interferência americana com as grandes empresas farmacêuticas do país, restou um só partido dedicado ao fanatismo religioso, xenofobia e nacionalsocialismo a controlar cada metro quadrado da indústria do país e ainda exterminar a cultira individualista dos judeus. Essa cleptocracia instituiu o confisco dos bens de quem quer que fugisse dali. Pense nisso. Mais vale um voto em branco do que dois em ratoeira de candidato cao cao subsidiado.

*-*-*



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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

A Ministra do Supremo x Texas

Pôster da Candidata do partido autor da 
decisão Roe v. Wade, no programa de 1972! (link)

Como outros lugares que o leitor decerto consegue imaginar, a Cleptocracia dos EUA foi cindida entre Republicanos Nacional Socialistas e Democratas neo-comunistas. A mesma situação existia na Alemanha em 1933, e algo parecido vigorou na Espanha, na França... Enfim, uma corrente fascista declara que toda mulher "é portadora do legado eterno dos nossos ancestrais, e que portanto o corpo dela é da propriedade do clã e do povo." (Versão eugênica do coletivismo racial nazista de 1939). E falam noutra versão que o risco de tortura pela mão do Deus que fabricou infernos e purgatórios, devido à falta de batismo, é motivo para mandar homens armados para coagir as mulheres e ameaçar os médicos em questões de saúde pública.  

Na Irlanda e na Argentina as mulheres são pessoas individuais

A juíza Sotomayor, Ministra do Supremo dos EUA, não acha convincentes esses pretextos e responde à nova lei Texana, discordando dos machos no painel: 

Citar como: 594 U. S.     (2021)

SOTOMAYOR, J., dissentindo

SUPREMO TRIBUNAL DOS ESTADOS UNIDOS

nº 21A24

WHOLE WOMAN'S HEALTH ET AL. v. AUSTIN REEVE JACKSON, JUDGE, ET AL.

SOBRE PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR

[01 de setembro de 2021]

MINISTRA SOTOMAYOR, com a qual o MINISTRO ROBERTS, MINISTRO BREYER e a MINISTRA KAGAN se aliam, dissentindo.

A ordem do Tribunal é chocante. Apresentados com petição para admoestar uma lei flagrantemente inconstitucional, projetada para proibir as mulheres de exercerem os seus direitos constitucionais e evadir o escrutínio judicial, a maioria dos Ministros optou por enfiar a cabeça na areia. Na noite de ontem, o Supremo condescendeu em silêncio com a aprovação por um Estado de uma lei que desacata quase 50 anos de precedentes federais. Hoje o Supremo finalmente explica que não se dignou a oferecer tutela por causa das complexidades procedimentais inventadas pelo mesmo Estado. Ante, dissentimento do Min. Roberts. Uma vez que tal revelia por parte do Supremo recompensa as táticas formuladas no intuito de evadir o reexame judicial, infligindo danos significativos aos requerentes e às mulheres que procuram abortos no Texas. Eu discordo.

Em maio de 2021, a legislatura do Estado do Texas aprovou o anteprojeto de lei 8 do senado (a Lei). A Lei, que passou a vigorar naquele Estado à meia-noite em 1º de setembro, proíbe os médicos de realizarem abortos caso detectarem atividade cardíaca em um embrião ou não realizarem teste para detectar tal atividade. Seç.3 (a ser codificada no Tex. Health & Safety Code Ann.) seções§§171.201(1), 171.204(a) (West 2021)). Isto se traduz em uma proibição quase categórica dos abortos começando seis semanas após a mais recente menstruação, antes de muitas mulheres perceberem que engravidaram e meses antes da viabilidade do feto. Segundo os requerentes, que são provedores e defensores do aborto no Texas, a Lei imediatamente proíbe cuidados médicos a pelo menos 85% das pacientes de aborto, e forçará muitas clínicas de aborto a fecharem.

A Lei é claramente inconstitucional na jurisprudência atual. Vide, e.g., June Medical Servs. L. L. C. v. Russo, 591 U. S. ___, ___ (2020) (ROBERTS, C. J., concordando no julgamento) (minuta do parecer, na 5) (explicando que “o Estado não pode impor um ônus indevido à capacidade da mulher de obter um aborto” de um “feto inviável” (citando Roe v. Wade, 410 US 113 (1973) e Planned Parenthood of Southeastern Pa. v. Casey, 505 US 833 (1992); aspas internas omitidas)). Os reclamados nem sequer tentam argumentar o contrário. E nem poderiam: nenhum tribunal federal de instância superior sustentou uma proibição tão abrangente do aborto pré-viabilidade sob a lei atual.

A legislatura do Texas estava bem ciente desse precedente vinculante. Para contorná-lo, o Legislativo deu o passo extraordinário de convocar cidadãos privados para fazer o que o Estado não podia. A lei autoriza qualquer cidadão privado a acionar qualquer pessoa que pratique o aborto em violação da lei, “ajuda ou tolera” tal aborto (inclusive custeando), independentemente de saberem se o aborto é proibido nos termos da Lei, com ou sem intuito de participar do evento. §3 (a ser codificado em Tex. Health & Safety Code Ann. seç. 171.208). Ela exige que os tribunais proíbam o réu de tais práticas no futuro e recompensar o reclamante particular com no mínimo U$10.000 em “indenização legislada” para cada aborto ilícito realizado ou contemporizado pelo réu. Ibid. Com efeito, a legislatura do Texas alistou como milicianos caçadores de recompensas todo cidadão texano, premiando-os com presas em efetivo por acionarem os procedimentos médicos dos próximos.

O esquema foi assim plasmado pelo Estado porque as ações diretas de inconstitucionalidade contra as leis estaduais normalmente tornam réus os oficiais estaduais encarregados de executar a lei. Vide, e.g., Virginia Office for Protection and Advocacy v. Stewart, 563 U. S. 247, 254 (2011) (citando Ex parte Young, 209 U. S. 123 (1908)). Proibindo os oficiais estaduais de cobrarem diretamente o cumprimento da lei, e dependendo para tanto de cidadãos caçadores de recompensa, a Legislatura procurou dificultar aos tribunais federais que proíbam a operação da Lei a nível estadual.

Esta lei, no todo, é um desacato de tirar o fôlego - da Constituição, da jurisprudência deste Tribunal e dos direitos das mulheres que procuram interromper sua gravidez em todo o Texas. Só que, passadas seis semanas após os requerentes interpuserem ação para impedir a execução da Lei, um painel do Quinto Circuito suspendeu subitamente os trâmites no Tribunal Distrital e cancelou uma audiência de liminar agendada para começar na segunda-feira. Os requerentes pleitearam tutela emergencial neste Tribunal, mas não tiveram resposta. A Lei passou a vigorar à meia-noite.

 


Pela defesa dos direitos individuais

Hoje o Supremo finalmente informa à Nação que não se dignou a agir pois, para resumir, a estratégia do Estado funcionou. A estrutura do esquema do Estado, no entender do Supremo, suscita “questões jurisdicionais complexas e inauditas” que desaconselham a aceitação do pedido, Ante, dissentimento do Min. Roberts, obedecendo a intenção do Estado. Esta situação é insustentável. Não se admite a hipótese de um Estado evadir o escrutínio judicial federal mediante terceirização aos seus cidadãos da execução de leis inconstitucionais. Ademais, o Tribunal Distrital achou justiciável a causa, em parecer exauriente e lógico, após semanas de consideração de peças processuais. Este Tribunal deveria no mínimo ter suspendido a implementação da Lei e permitir aos tribunais de instâncias inferiores que avaliassem as questões pelas vias normais. O Supremo, pelo contrário, recompensou os esforços do Estado no sentido de adiar a re-examinação federal de uma lei visivelmente inconstitucional, aprovada em desconsideração da jurisprudência do Supremo, mediante complicações procedimentais criadas pelo próprio Estado.

 A Corte não deveria ignorar em berço esplêndido suas obrigações constitucionais de proteger não apenas os direitos das mulheres, como também a santidade de seus precedentes e do Estado de Direito.

Eu discordo.

***

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Regulamentação do asilo

 

Deportação rápida da Inglaterra (link)

Vinte anos atrás, sempre que Alá mandava seus zelosos sacerdotes xiítas mutilar os rostos de moças bonitas amputando-lhes o nariz, surgiam filas e aglomerações de fiéis ansiosos para entrar no Reino Unido e ensinar os mesmos modos.(link) Os ingleses, acostumados com as facadas, bombas e explosões que surgiam na esteira dessas seitas, desenvolveram uma forma de triagem e deportação rápida de forma a minimizar o número de homens-bomba a zanzar entre mortos e feridos pelas ruas de Londres. Revoltados, os educadíssimos aliados dos retirantes místicos berraram que aquilo feria "seus direitos", e os burocratas da União Europeia logo se viram assediados pela grita de "mande visto pra Ioiô, mande visto pra Iaiá!" Logo surgiram os tratados, as convenções e os regulamentos, e até mesmo a regra interina americana que prevê a deportação agilizada de terroristas estrangeiros.(link)

Daí esse noticiário segundo qual o governo levantou barreiras e esquema de deportação rápida desses missionários da fé, apesar dos gemidos dos políticos da corrente saqueadora mais ferrenha, cuja popularidade é até hoje festejada a rajadas e esfaqueamentos de homens, mulheres e crianças na velha capital. A mesma coisa ainda ocorre nos EUA, onde quem odeia a Carta dos direitos individuais acha que os "direitos" coletivizados das hostes inimigas deviam transpor as barreiras preconceituosas. Esse "lobby" peleja para promover a invasão do país por fanáticos desempregáveis, saqueadores, munições ambulantes, anarco-comunistas e parasitas afins--nunca médicos, engenheiros, cientistas ou arquitetos... nada disso.  Só que nos EUA já existe um superávit de fiéis fanáticos, analfabetos e violentos que daria até para exportar!(link)  

A pergunta que ninguém faz é cadê a fila de retirantes procurando entrar nos reinados e impérios do misticismo ou comunismo entrincheirado? Se o pessoal de lá é tão bom e merecedor de pensão e boas-vindas, cadê os esperançosos amontoados naquelas fronteiras para pedir asilo deles?  Cadê o manicômio esperando de porteiras abertas para dar sustento e guarida aos iletrados insatisfeitos em busca de asilo?

***

São observações de quem faz décadas traduz documentos escolares e de imigração para uso nos EUA, inclusive interpretação de causas de toda espécie nos tribunais da imigração em língua brasileira. 



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sábado, 3 de abril de 2021

Cucarachês de cleptocrata

Jacqueline Kennedy falando espanhol em 1960


 Na frente de uma bandeira "trabalhista" que remete à época em que tal partido na Alemanha Nacional Socialista se chamava "Arbeiterpartei," a Primeira Dama dos EUA tentou maquiar seu discurso com três palavras de espanhol. Americano já teve Primeira Dama que debatia política em francês e fazia discursos em espanhol que deixavam o John F Kennedy arrepiado de orgulho. Hoje não temos disso não. E que atirai a primeira pedra o brasileiro entre vós que não estranha o verbo "lograr" usado pelos lusitanos e espanhóis.  

Advertência: Antes de visitar o link abaixo, saiba que sou eleitor libertário, contra a Cleptocracia socialista cindida em suas alas comuno-fascistas. E como sou de Austin, reconheço que InfoWars é criação da pior laia do socialismo cristiano-fascista. Mas na minha terra o Republicano e Democrata só não mente quando fala do outro, do concorrente. Graças a Nixon, esses saqueadores e assaltantes possuem recursos arrancados do erário para subsidiar as suas campanhas.  Azar do brasileiro essa mania ter sido exportada para arruinar as democracias do resto do mundo.

Sem mais, vejam agora num site Nacional Socialista Republicano a atual Primeira Dama tentando pronunciar três (03) palavras no antigo idioma dos atuais estados do Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Ouça a Jill Biden exercitando o seu domínio do espanhol: (link)

E cá está a mesma coisa na página do hospício do Alex Jones, radialista que só fala mal do Partido Libertário e lambe as botas do coletivismo nacionalista. (link)

Outra versão de jornal marrom enfatiza que o sindicalista César Chavez n\ao ficava devendo nada aos integralistas ou nacionalsocialistas em matéria de exclusão de indocumentados: (link)

Há uma certa ironia nesse fenômeno de republicano se meter a corrigir a pronúncia alheia de vocábulo "estrangeiro." 

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