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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Bilhetinhos do Jânio, intrigas na Alemanha

 

Se Jânio Quadros estivesse vivo...

Jânio mandava bilhetinhos dando palpites para os governantes, como fazia o presidente Wilson antes de comprar briga na primeira Grande Guerra.  Talvez hoje, horrorizado pelo que os computadores danam a fazer, ele rabiscaria: 

Para que Insolência Artificial? Já não basta a dos homens? 

E se ao abrir uma janela para deixar entrar um arzinho, fosse assediado pelos berros da gritaria amplificada de mascates motorizados, quiçá escrevesse: 

Para que carros de som? Não bastam as buzinas de carro, motos sem miolo no escape, rojões e bombinhas de artifício e festanças com som alto? 

Naquele tempo ainda dava para abrir janela e pegar uma correntinha de ar sem arriscar a surdez ou aterrorizar o cachorrinho!

*-*-*

Leitura e vídeoThe Splendid Blond Beast: Money, Law, and Genocide in the Twentieth Century está na Amazon Brasil só em inglês do autor Christopher Simpson e que data de 1995, só agora reeditado e em formato eletrônico. (link)
Cadê Insolência Artificial a traduzir este fascinante relato de como os europeus--e sim os americanos também--não apenas ajudaram a subida do Hitler ao poder. Também facilitaram a evasão de grande parte da elite industrial nacionalsocialista cristã que o apoiou na guerra e no extermínio de milhões de pessoas menos cristãs, menos brancas e menos transformáveis em preservacionistas da supremacia ariana. Falta ver, pois não terminei, se como os outros, o livro irá omitir menção do fanatismo proibicionista dos presidentes americanos Teodoro Roosevelt, Howard Taft, Woodrow Wilson, Warren Harding, Calvin Coolidge, o deputado Hamilton Fish, e acima de todos, Herbert Hoover.

Como assim? A China foi explorada com ópio de dormideira pelos estrangeiros industrializados a ponto de algo parecido com genocídio interno movido a guerras e revoltas. Boicoteou produtos americanos até a ganância mercantilista destes estimular a cobrança de leis proibicionistas. Essas leis provocaram crises econômicas a partir de 1907, culminando nas guerras dos países balcãs produtores de papoula e na Grande Guerra de 1914. As tréguas e o tratado de Versalhes continham cláusulas proibicionistas encarregando a Liga das Nações a levar adiante o proibicionismo que começou com as convenções da Haia. A Alemanha antes e depois desta guerra exportava opiáceos industrializados. Só que seus concorrentes usavam as reparações e restrições de Versalhes para tirar vantagem da Alemanha, que ainda tomava empréstimos dos EUA. Hoover em 1930 nomeou e extremista Harry Anslinger com poderes letais para taxar tal comércio de "tráfico", travar combate político, jurídico e econômico. Acuada, a Alemanha assinou uma convenção de "limitação" desses produtos enquanto sua bolsa e sistema bancário desmoronavam.(link

A partir daquele 13 de julho de 1931, os cartéis sobremaneira químicos e farmacêuticos dos alemães reagiram, financiando o partido do sermonizador coletivista Adolf Hitler. Dali a dezoito meses esse caudiho de Deus, feito chupim, expulsou os demais partidos e já enchia campos de concentração antes mesmo de outubro de 1933. Nos jornais online do Google aparecem buracos orwellianos -- edições faltando em junho e julho, páginas ilegíveis... Só que nos registros da Liga na Genebra sobrevivem as atas das reuniões que desenvolveram essas restrições. Ao mergulhar nas duas fontes somem dúvidas acerca de o que aconteceu. Mesmo se omitir tudo isso o livro casa bem com um seriado holandês que passa na Amazon, legendado em português como Os Arquivos Mentem.(link

*-*-*



 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

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Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de O Presidente Negro (O Choque das Raças) de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

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sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Arrastão Americano!

 

Arrastão é moda na Califórnia anti-lisérgica do Ronald Reagan e Richard Nixon (link)

A revista Reason existia em 1968, distribuindo cópias mimeografadas da defesa dos direitos individuais e da liberdade de produção, comércio e empreendimento. Só que o Partido Republicano, sigla G.O.P de God's Own Prohibitionists, declara que tudo isso é pecado, crime, ofensa aos bons costumes. Bom mesmo é cidadão aprender a seguir o exemplo do Nixon, Reagan, Ford, Bush Pai e Bush Filhoda... confisco, apreensão, saque de arma na mão. E na Califórnia num deu outra! É arrastão para nenhum governo carioca botar defeito. Se derrubar a economia, azar!

LETRA 
Lá ia eu, fazendo o meu footing
Só na minha, com a bengalinha
Pia só que inocênte!  

Mas sou apenas ser humano, é verdade, sim,
Vê se pode, deixam mala num carrim?
Não tive escolha, vc acredita em mim?
Eu sondo a barra verifico duas vezes, sim!

Mas, olha o que você me fez fazer
Olha só que você me fez fazer
Olha só que você me fez fazer
Olha o que você acabou de me fazer...

Eles não querem roubar uísque, tá?
Mas quer alimentar a família já
Meu recém-nascido adora o papai
Mas o menino gosta de Johnny Blue e vai

Vai querer que não quebre todo esse vidro?
Tá dando sopa o iPhone 14 Max pra quê?
Vai querer defender direito e e bens porquê?
Eu sondo a barra e verifico duas vezes, hmm

Ooh, saca o que eu sempre vou fazer
Ooh, saca o que eu sempre vou fazer
Ooh, saca o que eu sempre vou fazer
Saquear é que eu gosto de fazer

Quem é bom de legendar pode aproveitar. Baixe da Reason o original em HD e compartilhe comigo que coloco no Youtube. 

*-*-*

Leitura: A Guerra Do Fim Do Mundo é a versão brasileira do caso do Conselheiro e da Guerra de Canudos recontado pelo peruano libertário Mario Vargas Llosa. A tradução é impressionante! Baixo no Kindle ou celular.  (link)



 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Misticismo e lógica

Apareceu no livro Origem do Dan Brown um parágrafo que entala gargantas acostumadas a engolir balelas. 

Veja a tradução no livro:
"'─ A palavra "ateu" nem deveria existir ─ continuou Kirch ─ Ninguém precisa se identificar como "não astrólogo" ou "não alquimista". Não temos palavras para pessoas que duvidam que Elvis ainda esteja vivo, nem para pessoas que duvidam que os extraterrestres atravessem a galáxia só para molestar o gado. O ateísmo não é nada mais do que os sons que as pessoas razoáveis fazem na presença de crenças religiosas não justificadas.

Compare com o original:

“The term ‘atheist,’” Kirsch continued, “should not even exist. No one ever needs to identify himself as a ‘nonastrologer’ or as ‘nonalchemist.’ We do not have words for people who doubt that Elvis is still alive, or for people who doubt that aliens traverse the galaxy only to molest cattle. Atheism is nothing more than the noises reasonable people make in the presence of unjustified religious beliefs.”


A palavra ateu é exemplo de apelido-xingamento aplicado de puro deboche para denegrir a pessoa. No caso, é usado para pixar quem respeita a lógica. Todos sabem que a lógica analisa as articulações entre locuções declarativas de forma a tirar conclusões sobre a validade de uma no que diz respeito às suas conclusões. As declarações-padrão, coisas conhecidas como verdadeiras, servem como premissas padrão-ouro. Delas se tira conclusões verdadeiras se aplicar corretamente a regras de inferência.


O exemplo mais famoso dentre essas premissas é: todos os homens são mortais. É verdadeiro--não por existir prova pela aplicação de regra dedutiva--mas pelo processo de indução.
A indução é a fonte das verdades que servem como as premissas básicas que subjazem toda a utilidade da lógica dedutiva. Jim morre, Janis morre, Jimi morre... ergo, todos os homens são mortais por generalização, uma vez que não há exceções. Esta é a conclusão falsa, anti-cristã e anti-muçulmana tirada pelos ateus.

Falsa? anti-cristã? como assim? Para desmentir uma conclusão generalizada basta mostrar uma exceção. Os crentes apontam duas, e prometem adicionais bilhões de exceções à regra. A primeira é que Jesus ressuscitou o cadáver podre de Lázaro, e a segunda, que o mesmo Jesus orquestrou a sua própria ressurreição após ser flagelado, torturado, crucificado e varado pela lança de soldado romano. Oferecem essas duas exeções, logo, a premissa é falsa e nem todos os homens são mortais.


Assim acreditam os cristãos, muçulmanos, hindus, bebedores de cianeto na Guyana e terroristas que liberam gás venenoso nos metrôs do Japão. Todos que degolam, torturam, bombardeiam, raptam, prendem, torturam e matam em nome da fé ou dos "bons" costumes pensam assim. Esta é a ética do misticismo.

Não há nos registros cartoriais de Pilato nenhuma menção desses eventos. Existem ali registros de casamentos, divórcios e causas em juízo da época, mas nada sobre Lazaro ou Jesus. A primeira menção dessas lendas data de um século e meio após a suposta vida do ente milagreiro cuja vontade fazia desaparecer as leis da matemática, química, biologia e física. Não há fato que sobreviva o apelo a tais ilusões. Mesmo assim, o livre pensador que ousa afirmar que todos os homens são mortais é, segundo as crenças, crendices, presunções, preceitos, ilusões, superstições, preconceitos, cismas e auto-decepções do misticismo organizado, um "ateu".


Esta é a conclusão anti-lógica tirada pelos místicos. São essas as entidades que querem que a mão armada do Estado Político exija por autoridade da lei a coação do próximo mediante a iniciação da agressão lastreada na força letal. Se responder que o Mandamento determina que "Não matarás", retrucam com o mesmo tipo de súplica especial. Juram que pelo "fato" de a sua motivação ser altruísta ou mística, os fatos não se aplicam (como a lógica não se aplica) e podem assaltar, aprisionar as pessoas--até torturar ou matá-las por alguma presunção de desobediência. As vítimas dessa cegueira imaginam um santo a queimar folhas no deserto, mas mandam a puliça te bater por causa de folhas de plantas. E ainda se acham superiores aos maometanos e diferentes dos comunistas.


Exagero? Veja aqui um argumento de que há duas lógicas: uma para otários com amigos invisíveis e outra para entes pensantes.

Isso eles chamam de "amor", "liberdade", "direito". Na ética objetivista é errado agredir a pessoa que respeita os direitos do próximo.


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Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 

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Clareza orwelliana...


sábado, 28 de março de 2020

Reserva Fracionária e Crises Repressionistas

Como um banco bonzinho é levado à crise pelo repressionismo (link)

Todas as grandes crises financeiras e bancárias funcionam de mais ou menos a mesma forma. Todas têm a mesma anatomia. Isso é devido à estrutura do sistema bancário de reserva fracionária. A explicação mais clara é a do Prof Milton Friedman no capítulo Anatomia.(link) em português (link) em inglês

Para entender todas essas crises basta uma página, supra, do Milton Friedman. Neste vídeo, legendado em inglês, aos 6 minutos o próprio Friedman explica como funcionam os bancos com o seu dinheiro. 





Fractional Reserve, Reserva Fracionária, é o sistema bancário normal. Suponhamos que você e eu depositamos num banco novinho R$100 cada. Se em cheque, ao entregar na mão do caixa esse dinheiro já existe dobrado, na conta individual de cada um, e na mão do caixa. Quando ele te dá o recibo, multiplica de novo e nossos 200 reais agora geraram R$600 em dinheiro ofertável, parte da qual desaparece na câmara de compensação que faz o acerto das contas interbancárias, mas ressuscita em empréstimos a juros. Em 1929 cada dólar depositado em conta gerava 14 dólares creditícios. (Temin 1976  16-17)

O dinheiro não fica apodrecendo em cofre, pois assim o banco não pagava nem aluguél, que dirá salários e impostos. É emprestado a juros. De repente algum fanático motivado pelo GAFI/FATF cisma que eu tenho uma semente proibida pelos gringos ou cerveja que o Profeta não gosta. Manda meganha me bater e outro esquadrão para o banco confiscar os meus R$100. Você repara nisso e--sabendo que metade dos ativos do novo banco foram congelados ou retirados, enfraquecendo suas reservas--você saca o seu depósito pra meter debaixo do colchão mesmo sabendo que pode perder valor. Mas antes isso que sumir na falência da Bank of United States, Lehman Brothers ou Bear Stern. 

Sumiram do banco os nossos R$200, e se quem tomou empréstimo para comprar casa é invadido pelos meganhas e seu imóvel confiscado por causa de alguma superstição, o título hipotecário vira pó e aquela multiplicação milagreira dos pães e juros funciona em sentido contrário. Some dinheiro depositado, conta não é paga por falta de liquidez e pum… falências em reação em cadeia multiplicada pela alavancagem de oferta de dinheiro depositado para abastecer operações financeiras. Foi o que aconteceu em 2008

Essa explicação dele me marcou no documentário e no livro e foi a chave para toda a minha tese sobre o Crash. Em 1996 Friedman estava vivo e outro pesquisador pediu a opinião do Friedman sobre a minha tese. Ele disse que eu tinha que comparar outras explicações, só que nem o Friedman se atreveu a expor causa e efeito. 

Os demais economistas, Temin, Wicker, et alii confessam não ter explicação. Comprei Crises Financeiras de Mello e Spoliador, mas o único pensamento que passa pela cabeça deles é que toda crise financeira ocorre por falta de ditadura comunista. Esse artigo de fé (sem sustento racional) é o que  existe de concorrência pela explicação da crise de 1929 a 1933. Daí as novas crises de 1992, 2008, e flash crashes de 2010 e 2015! Quem não entende, repete!

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Americanos indocumentados



No México quem anda com produtos de folha de planta no bolso não corre risco de ser baleado, espancado e assaltado pelos agentes da lei. Nos EUA tudo isso pode acontecer, e o sobrevivente ainda passar o resto da vida numa prisão. Enquanto a burocracia Americana luta para preservar o fanatismo proibicionista como fonte de propina e de empregos para meganhas analfabetos, o resto do mundo percebe que essa mania é sempre precursora de crises financeiras e econômicas que fazem desaparecer as economias, aumentam o desemprego e o risco de morte violenta. 

O americano que na adolescência curtia Purple Haze ou folhas num evento musical hoje tem guarida apenas no Estado de Colorado que liberou os cogumelos e cânhamo. Mas a aposentadoria que lá seria uma merreca, no México permite um padrão de vida nada desprezível. México descriminalizou a presencinha de uso individual. 

Se apenas os velhinhos que curtiram o evento em Woodstock assim optassem, daria uma transferência para a economia mexicana de 2,4 bilhões de dólares por ano. Só que na minha cidade na época, talvez 1% dos hippies fizeram essa romaria até Nova York. México fica a meros 799 quilômetros de Dallas. É possível que no país inteiro México atraia 10x aqueles 100 mil aposentados cansados do fascismo proibicionista, trazendo mais de 20 bilhões de dólares anuais. A aposentadoria fica menos onerosa e um México (Uruguai, Chile, Costa Rica, Brasil) mais liberal e menos fascista ganha divisas.

Para entender melhor o impacto da lei seca na curta Constituição dos EUA, procure no Amazon A Lei Seca e O Crash em formato Kindle (aplicativo gratuito que roda em celular). O livro explica como o colapso da economia resultou da repressão e dos confiscos do IR em apoio à Lei Seca constitucional.
inglês oficial para imigração



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quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Causas da Grande Guerra


A Grande Guerra que teve início formal em agosto de 1914 teria sido causado por um anarquista coletivista baleando um figurão penachudo? Afinal, TODOS dizem que um só comunista bastou para deflagrar uma hecatombe de cerca de 20 milhões de mortos. NINGUÉM a não ser este servo que vos fala acredita que considerações econômicas vieram ao caso. Vale a pena examinar esse "consenso" à luz dos fatos e tratados da época. (link)

Houve crise econômica nos EUA começando em 1837, quando o Império Celeste, preocupado com o enorme volume de ópio indiano que os ingleses importavam convidou os traficantes a se valerem da retirada voluntária. Estes, incomodados de serem o foco de escrutínio aguçado onde antes havia vista grossa, alertaram políticos e meganhas da monarquia. Títulos e debêntures municipais dos EUA e afins foram liquidados para armar as frotas da Inglaterra e sua colônia indiana. 

Os chineses foram bombardeados, o imperador corrido a canhonaços e o império infectado (por americanos em Hong Kong) com superstição mística européia que se alastrou como um incêndio florestal, assassinando em nome de Cristo os imperiais que davam o troco em nome da dinastia imperial. Não se sabe quantos morreram na hecatombe, mas as estimativas giram em torno de 20 milhões--quase a população dos EUA na época. Ali também disputavam uma guerra civil, movida por sobretaxas alfandegárias, só que com "apenas" 600 mil mortos. 

Para evitar a destruição da China bastaria o Imperador não interferir com os que queriam cultivar um canteirinho de papoulas (ou quiçá substituto menos nocivo) para uso medicinal e lúdico. Mas continuaram a proibição local que resultava na evasão de divisas e deixou o país arruinado e a mercê da interferência estrangeira. Mesmo após a revolução de 1911 os ingleses cobravam "tratados desiguais" que os chineses driblavam para excluir o produto indiano, persa e da Cochin-china francesa, o atual Vietnã. (link


Deste tratado bilíngue, pois Macau, onde repousava o túmulo de Camões na época, era colônia portuguesa, Portugal aprendeu lições históricas e com tempo descriminalizou a escolha de plantas lúdicas e medicinais. O resto da Europa fascista e socialista talvez necessite de outros vinte milhões em baixas de guerra para completar a lição. Afinal, os americanos passaram por aquela crise de 1837-42, outra em 1873 quando impuseram censura, proibicionismo e interferência com o controle de natalidade no monopólio postal, as de 1929, 2008, 2010 e 2015 e até hoje fabricam mentiras para tapar a repressão proibicionista que realmente ocorreu. 

Esse monopólio postal, vale observar, é artificial, pois a Constituição americana só prevê o serviço, e não um polvo a estrangular eventual concorrência. A pavorosa crise de 1893, quando alguns comunistas foram eleitos ao congresso e a lei anti-chinesa, que tornava a incomodar os orientais, também teve um forte componente proibicionista. 

As crises de 1903 e 1907 resultaram em grande parte de boicotes de produtos americanos enviados pelos correios governamentais e comércio à China--heroína para curar o alcoolismo, xarope de morfina para acalmar bebês... esse tipo de coisa. E em 1909 os progressistas--leia-se bedelhos--T. Roosevelt (herdeiro de fortuna de ópio) e successor Howard Taft puseram em movimento a convenção da Haia para dar um basta na exploração que drogava os primitivos e enriquecia as metrópoles. Bonitas essas intenções.

Dali veio a Grande Guerra, na esteira da qual o tráfico resumiu, aproveitando da lei seca americana para entupir o país de morfina alemã. Para livrar o país da lei seca do fanatismo místico--fanatismo semelhante ao que os próprios americanos infiltraram na China na época das guerras do ópio--a economia inteira ruiu. 

Quando você espiar um anúncio de Black Friday, saiba que o colapso original veio durante batalhas na China e na guerra na Crimeia. A Black Friday badalada nessas liquidações de bancarrota de 1929 foi novo resultado do fanatismo ignorante coagindo à mão armada as preferências lúdicas do povo em nome do misticismo crédulo fortalecido pela ciência fake em nome da coação altruísta "pelo próprio bem" das suas vítimas. Saiba mais; compre e baixe o livro. 


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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Presidente Herbert Hoover, maconheiro?



Será que o presidente Herbert Hoover, atleta da Lei Seca, andava fumando haxixe antes de perder a eleição de 1932? Reza essa carta de leitor ao jornal: 
Ouvi ontem à noite o discurso do presidente Hoover no Madison Square Garden.  Fiquei tão perplexo com a arenga contra os democratas que li toda a sua fala mais uma vez esta manhã para ter certeza de que ouvi as coisas que achei estar ouvindo. Depois de lê-lo, posso chegar a apenas uma conclusão: Hoover deve ter escrito esse discurso depois de fumar um cachimbo anormalmente forte de haxixe. E ele deve ter estado sob a influência da droga quando ele deu o discurso.
Em hipótese alguma dá para imaginar (isto é, imaginar sem drogas) que ele ou qualquer outra pessoa possa acusar o Partido Democrata (quer seja pelo que andam dizendo ou fazendo nos últimos 20 anos) de todas as coisas que Hoover os acusa de pretenderem fazer. Por uma questão de registro, a peça legislativa mais construtiva aprovada nos últimos 50 anos -- a Lei da Reserva Federal  -- originou-se e foi promulgada pelo Partido Democrata.
Se essa tirada do Madison Square Garden tivesse vindo de um cabo eleitoral, consideraria-se a fonte e deixávamos de lado. Mas, como veio do presidente dos Estados Unidos, só acrescenta mais um motivo aos muitos que já existem para aposentá-lo na semana que vem. REPUBLICANO REVOLTADO, 1º de novembro de 1932 
Naquela época, não havia nenhum Partido Libertário no qual investir um voto de sangria para mudar a lei. Como hoje, os republicanos estavam mandavam meganhas armados balear cidadão no próprio lar por suspeita de produtos lúdicos de folhas de plantas ou grãos cereais. Apreendiam carros, embarcações e contas bancárias distorcendo as leis tributárias para superar as 4ª e 5ª Emendas da Carta de Direitos. Os bancos faliram pois os depósitos foram retirados antes que os homens-da-lei-seca pudessem confiscar - como ocorreu de novo em 1987 e 2008--só que com outros flagrantes.

Em 1932, ou você votava nos assassinos da lei seca e do confisco de ativos, ou então em políticos corruptos das quadrilhas da outra hoste, apoiados por oradores socialistas, capangas sindicais e burlões do erário. No mesmo discurso de Hoover em Nova York, ele admitiu que "muitos de nossos cidadãos evadiram com o seu sua capital para outros países; e vários outros procuravam encafuar grandes quantidades de ouro". Por quê? "Nós nos arcamos de mão cheia àquela obrigação mais sagrada do homem, isto é, o dever de cada qual para com o próximo", confessou Hoover, deixando a sua ideologia altruísta como carcereiro do próximo brilhar a olhos vistos.

Arremedando a parcimônia fiscal, Hoover resmungou que o cidadão comum "trabalha pelo apoio de todas as formas de governo sessenta e um dias do ano". ** Em nenhum momento Hoover mencionou a lei seca, a cerveja se tornando um delito, tampouco admitiu que as práticas do seu partido arrasaram completamente a economia do país.

Hoje você pode apostar o poder legiferante do seu voto de sangria numa alternativa diferente dos partidos geriátricos: LP.org

** Atualmente, são 106 dias por ano de servidão involuntária a esses mesmos partidos políticos nos EUA, um aumento tributário de 174% cobrado pelos republicanos e democratas desde 1932.


Para melhor entender essa crise, leia A Lei Seca e O Crash, disponível no Amazon para leitura no aplicativo gratuito Kindle pelo preço de uma cerveja artesanal. Até com celular você dá um jeito.


Inglês jurídico para vistos de imigração



sexta-feira, 5 de julho de 2019

Novilíngua da migra

...o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser impedido.

A proliferação instigada pela gerontocracia americana de ditaduras medievais, retrógradas, supersticiosas e nazifascistas por toda a América Latina teve o mesmo efeito provocado pela prática quase idêntica por parte do Terceiro Reich nacionalsocialista e da União Soviética internacional-socialista. 

A diferença é que lá as fronteiras movediças engolfavam os países vizinhos e colônias conquistadas. Mas o resultado--enxames de fugitivos daqueles paradisíacas repúblicas populares trabalhistas--tem sido o mesmo.

Na Rússia um judeu liberal zerou um apparatchik coercitivo daquela monarquia e o pogrom cristão que resultou provocou a fuga de judeus há mais de um século. Os EUA recebiam com avidez esses refugiados em Nova Iorque e Galveston, no Texas. Novas ondas emigrantes resultaram das variantes comuno-fascistas das ditaduras socialistas, e novamente os americanos acolhiam a nata educada, dispensando a plebe ignara.

Hoje a religião socialista só acha adeptos em grandes números na Europa, África, Ásia, e aqueles marcham por terra como gafanhotos ou formigas cortadeiras rumo à fronteira dos EUA. Os coletivistas do altruísmo farejam sustento justamente no país cuja constituição de menos de 5 mil palavras (contando inclusive as assinaturas), até hoje se espraia em menos de 8 mil palavras, mesmo com as 27 emendas. As primeiras dez emendas proíbem o governo de interferir com a imprensa ou com o porte de armas, arrombar portas sem mandado, confiscar papéis, torturar confissões, transformar seu lar em casa-da-sogra de soldados, confiscar bens sem pagamento a preço justo, etc.

Essas garantias constitucionais vêm sendo erodidas pelas enchentes de miseráveis socialistas que se depositam nas praias. Feito nadador que, mesmo afogando, se recusa a largar da bigorna, esses retirantes do altruísmo continuam agarrados como piolho às superstições e crendices que o Velho Mundo ainda chama de filosofia, deontologia, política, direito[!]

No resto das Américas (tirando o Canadá) grossos arremedos de Mein Kampf e Das Kapital fazem as vezes de Carta Magna, copiando as monarquias, os portes místicos, impérios assassinos, juntas militares, satrapias e cabalas do Velho Mundo. Empossam caudilhos devotos da eucaristia da agressão para atender o altruísmo sacrificial predominante. Ninguém lê essas constituições. Contam os zeros a mais no papel-moeda para acompanhar a sua evolução inflacionária e votam com os pés a favor do livre comércio, egoísmo e partidos libertários ausentes das campanhas subsidiadas e obrigatórias.

Resultou novo vocabulário na língua americana para lidar com esses enxames de refugiados das Repúblicas Populares. Vocábulos para estrangeiros não fiscalizados ou irregulares, tais como illegal alien se reformulam em illegal invader, border infiltrator, undocumented immigrant e afins, sendo que os neologismos escolhidos identificam as tribos políticas (em todo caso 96% fascistas e socialistas) que os utilizam.

Altruísmo, como base da auto-decepção--a raiz de todos os males--é o que conseguimos minimizar nos EUA. O resto do mundo odeia lucro, dinheiro, ganância, e tem o desplante de manifestar surpresa ao se ver imerso em prejuízo, pobreza, parasitismo, coação e agressão.

Os partidos políticos antigos e parasitários percebem e se aproveitam dessa decepção. Oferecem coagir ou assaltar a quem o seu pastor manda odiar, e presentear com bens alheios aqueles que te inspiram dó, ou aqueles motivados por simples cobiça parasitária e que odeiam cidadão armado, imprensa livre, substâncias lúdicas ou felicidade em qualquer que seja a sua manifestação. Aprenda como tudo isso afeta a economia de um país lendo A Lei Seca e o Crash, disponível na Amazon em formato Kindle que funciona até no celular.

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Boa fonte de notícias



Bastava o autor entender a diferença entre o anarquismo e a sociedade libertária para esse canal no Youtube fazer trabalho útil. Mas mesmo sem isso deixou cair uma migalha de informação relevante. 

No Reino Unido, onde os eleitores votaram para acabar com o Anschluss, apareceu um seriado na tevê, Good Omens. Trata-se de algo parecido com o filme Dogma, só que numa versão inglesa, tirante a Monty Python. As duas comédias são meio debochadas. Aparecem anjos, e fala-se nos ensinamentos que, nas correntes fascistas, não são questionadas. Em reação, circulam abaixo-assinados nos quais os polichinelos mascarados da internet manifestam seu ultraje. Pra variar, pressionam a Netflix (e não o Estado Político) no sentido de vestir os robes da Santíssima Inquisição e pôr término a essa heresia. 

Sorte dos ingleses a série não satirizar a fé contra a qual a Santíssima foi originalmente convocada. Mas na verdade todo e qualquer questionamento de determinada fé cega enfraquece as demais. Repare, por exemplo, na que apregoa o churrasco do planeta com base em temperaturas obviamente falsificadas. As vítimas da superstição Zé do Apocalipse com certeza queimariam vivos aqueles que ousam chamar atenção às versões desencontradas do seu evangelho--se não existisse a proteção dos direitos individuais. 


GISS=Goddard Institute f/ Space Studies, atual burocracia corrupta

Antigamente, na vila francesa de Loudon o cristianismo esmagava os joelhos de padres ou imams com igual entusiasmo. A Wikipédia não traduz essas torturas, mas qualquer um acha Os Diabos De Loudon de Aldous Huxley nos sebos brasileiros e portugueses, numa boa tradução. 

Como naquela época apontava-se o Satanás, hoje o profeta de retrovisor das crises econômicas preenche esse papel com o velho Soros, e não as intervenções brancas e confiscos baixados pelos televangelistas americanos em terras alheias. Mas para essas bobagens há cura. 

Para quem não consegue ver nos jornais antigos a diferença entre os assassinos anarquistas e o programa do partido libertário, Ayn Rand explica em The Nature of Government o que é o governo, para que serve e porquê. Veja no blog empresasemercados.blogspot.com um esclarecimento. Anarquismo sempre foi e ainda é a variante violenta do comunismo, na tése e na prática. 

Para entender a crise de 1987, entenda antes a crise de 1929 e outras em A Lei Seca e O Crash, baratinho no formato Amazon Kindle que vc lê até no celular. 
Ilustrado por Rene Bueno
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