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terça-feira, 17 de setembro de 2019

Programa Libertário de 1972--fascículo 4º

Cada um dos 50 estados tem Partido Libertário

Programa Libertário de 1972, continuação...


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Proteção da privacidade
A vigilância eletrônica e secreta dos cidadãos por parte do governo deve restringir-se às atividades passíveis de legitimação prévia, sob padrões nitidamente definidos de autoria e prova de materialidade do crime, e risco imediato e grave a outros cidadãos. O Censo Nacional e outras compilações governamentais de dados sobre cidadãos devem ser realizados de forma livre e voluntária.
O direito de manter e portar armas
Cientes do fato de que é o próprio indivíduo que, enfim, garante a sua legítima defesa, os autores da Constituição garantiram, na Segunda Emenda, o direito do povo de manter e portar armas. Esse raciocínio permanece válido hoje. Prometemos manter essa garantia. Somos contra o registro obrigatório de armas.
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Nem mesmo os libertários se preocupam muito com o censo como ameaça invasiva. A seção 9 da Constituição depende do censo para limitar a imposição de impostos. É o significado da 4ª alínea: 4. Não será lançada capitação ou outra forma de imposto direto, a não ser na proporção do recenseamento da população segundo as regras anteriormente estabelecidas. Aliás, na 1ª alínea, pessoas é eufemismo para escravos. Na formação de Sociedade Limitada das colônias, que ocorreu antes da Declaração da Independência, a escravidão e importação de escravos de toda e qualquer monarquia foi proibida. Mas no sistema mercantilista europeu, os sulistas eram colônia; só os proprietários de terras votavam, e daí a preservação da instituição peculiar até 1808. No documento anterior à Constituição, os Artigos de Confederação, os latifundiários eram feitores coloniais confortáveis dentro da república.
As armas do governador inglês foram agarrados pelo patriota Patrick Henry (liberdade ou morte). Esse governador, Lorde Dunmore retaliou oferecendo liberar o escravo que empunhasse armas em defesa do Rei contra as colônias revoltosas. Esse ato, que ocorreu antes mesmo da Declaração da Independência, serviu de propaganda real contra a revolução, sendo ainda reciclada pelo Presidente Lincoln como proposta para encerrar a Guerra da secessão. 

Só uma cidadania livre e armada pode ter certeza de que jamais será escravizada. Antes da Guerra da Secessão o que mais assustava escravagista era escravo fugido e armado. Não é difícil entender que quem tem peso na consciência, tem medo dos concidadãos. 
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Próximo fascículo, Exército voluntário e Direitos e Propriedade...


Saibam como mesmo essa curta Constituição, quando viciada pela infiltração dos intelectuais das correntes saqueadora e obscurantista, destruiu a economia até ser corrigida. A Lei Seca e O Crash explica passo por passo como a bolsa murchou e a depressão tomou o lugar da prosperidade. Compre baratinho no Amazon e leia em formato Kindle até no celular.




 



quarta-feira, 12 de junho de 2019

O mecanismo da Grande Depressão

Nos bastidores, europeus eram acionistas também...

A lei seca federal começou junho de 1919 como medida de guerra. Acresceram a constitucional em 16 de janeiro de 1920 em meio a crashes nas bolsas seguidas de depressão de 1920-21 (logo em seguida). 

O Supremo reformou a sentença exonerando Manly Sullivan (que descontou do IR propina paga aos agentes federais, e pela proteção dada pela 5ª Emenda não declarou lucro com bebida). A bolsa alemã crasheou no mesmo dia e nunca recuperou até depois da posse dos nacionalsocialistas. 

Ocorreu outra liquidação nas bolsas logo em seguida de Terry Druggan (cupincha do Capone) ser indiciado pelo fisco em 14 de março de 1928. 

À velha Lei de Volstead foi juntada a "Increased Penalties Act" mascateada pelo fanático Senador Wesley Livsey Jones desde 19 de fevereiro de 1929, aprovada em março e assinada pelo Coolidge logo antes da posse do Dry Hope Hoover no dia 4. Dali a 2 semanas (logo em seguida) MARKET CRASH aparecia em garrafais nos jornais e Time Magazine com Al Capone sendo questionado sobre o IR. 

Depois de a procuradora Willebrandt puxar a cortina no mecanismo de execução em série nos jornais de fins de agosto, a bolsa começou a cair. Só se recuperou muito depois da posse de FDR, pois a lei seca não foi a única causa. Foi simplesmente a mais importante. Há inclusive spoiler nessa história que tem a ver com as ondas de crises bancárias de 1930, 1931, 1932 e 1933 que não quero escancarar. Pois a lei seca foi financiada, comprada por gente peixe grande que depois se viam ameaçados de confiscos e penas de reclusão.  Veja supra o que acontecia na Itália e na Liga das Nações em reportagem de 1 de setembro de 1929. Você sabia disso? Você sabia que a maior fábrica de glucose do mundo fica pertinho de onde moravam os irmãos Capone em Cicero?


Se até as pedras vissem relação entre os dois mil fatos eu jamais investiria 23 anos na preparação do livro. Aposto no meu cavalo contra quaisquer outras explicações do Crash da bolsa e da Grande Depressão, pois acredito que já li todas elas e nenhuma convence. Meus professores de finança na faculdade confessaram que para eles a coisa permanecia um mistério. É como disse o George C. Scott em Dr Strangelove--"truth is not always a pleasant thing."

Veja a história completa, inclusive das crises de 1893-4, 1907, 1914, 1920, 1929, 1933 em A Lei Seca e o Crash.
Visite o meu blog americano...

quinta-feira, 6 de junho de 2019

A Lei Seca e o CRASH

Compre este livro na Amazon

Finalmente disponível: a tradução de Prohibition and the Crash. Está à venda na Amazon por cinco dólares sob título de A Lei Seca e o Crash. O original, Prohibition and the Crash, registrei faz 21 anos. Depois de tanto mexer, traduzir e gravar, resolvi colocar a tradução no mercado do Kindle como uma espécie de boi de piranha. Afinal, todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira. 

Você já ouviu uma explicação convincente desse fenômeno? Os que encontrei são circulares: "a economia ruiu por causa de especulação excessiva na bolsa." Excessiva como? Excessiva por ter provocado o Crash, ora pois! As outras versões dizem que faltou socialismo e bedelho com regulamentos. Nenhuma convence, até por que o crash--que resulta da fuga de dinheiro dos bancos--é consequência e não causa do problema. O problema, sem exceções, é alguma outra coisa que os traders percebem de seis meses a dois anos antes de a crise econômica espraiar em estrago generalizado.  

No caso de 1929, véspera da Grande Depressão, os motivos têm tudo a ver com leis, emendas constitucionais, impostos, confiscos, multas, penas de reclusão, assassinatos e morte. Começaram com a aplicação da lei seca. Pioraram com a utilização do novo IR para cobrar cumprimento da lei seca--isso em 1927--e culminaram com a lei Five and Ten fazendo da cerveja um delito de cinco anos de prisão e multa no valor de dois milhões de reais. (Dez mil dólares valiam 14 quilos de ouro). Agora sim, a coisa começa a fazer sentido. 

A economia inteira valia uns USD 100 bilhões e a receita federal americana era de USD 4 bilhões/ano na posse de Hoover. Qual foi o valor do álcool destilado ilegalmente de fermento Fleischmann's e açúcar de milho naqueles 14 anos da lei seca?

Pergunta relevante, não? Descubra a resposta em A Lei Seca e o Crash. 


Narrando as crises financeiras
+Blog em inglês...

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Entendendo o Lava-Jato

Só carioca pra entender o lava-jato e explicar pros leigos. Pia só...



Depois de traduzir sentenças de políticos e outros je ne sais quoi que pouco sentido faziam, contratos da Carne Fraca, "acidentes" de aeronave, e ainda ter que ouvir delações fundamentadas e outras bem bobinhas, só caiu a ficha com esse vídeo do Maurício Ricardo.  Faz mais sentido do que qualquer outra hipótese que tenho visto. Essa é a melhor explicação do caso Odebrecht na novela do Lava-Jato.