Mostrando postagens com marcador impostos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador impostos. Mostrar todas as postagens

domingo, 25 de julho de 2021

Brasileiros deportados dos EUA

 


Brasileiros deportados 1998-2020

Quem gosta de brincar com gráficos interativos vai adorar esse site da Universidade de Syracuse.(link)

Esse sistema online permite gerar gráficos individualizados por estado dos EUA, de forma a descobrir que os estados mais populosos--Massachussetts, Connecticut, Pennsylvânia--deportam mais brasileiros nesse mesmo intervalo de tempo. 

Separando os dados por país, dá para reparar que tão logo o George Waffen Bush foi eleito, teve início uma série geométrica de deportações de brasileiros e brasileiras. Mas houve ao mesmo tempo os atentados contra arranha-céus por outros fanáticos religiosos, fato que gerou um verdadeiro tsunami de deportações de tudo quanto é estrangeiro, com crista da onda em 2005, mas bem mais baixa no todo do que a de 1998. 

As deportações do Iraq, de tamanho comparável a um estado brasileiro, foram menores em número mas numa grande vaga entre 2001 e 2013, que nem surpreende na esteira dos atentados. Os governos possuem uma inércia interna, e seria difícil argumentar que o surto de brasileiros seria resultado não dos atentados e sim de alguma fuga de suposta ditadura comunista do Lula ou de o Bush atiçar os agentes em cima dos brasileiros.

Salta aos olhos, mesmo assim, que na campanha democrata do Obama houve queda na expulsão de brasileiros. Chilenos também mostram uma tendência paralela, logo, é bem possível que o partido dos nacionalistas cristãos nada libertários, quando se apodera de maioria no governo americano, trata de despachar em maior número os que querem abandonar os países mais socialistas. E quem é que não prefere uma constituição curta, enxuta, e regida por uma carta de direitos bem específica? 

***

São observações de quem faz décadas traduz documentos escolares e de imigração para uso nos EUA, inclusive interpretação de causas de toda espécie nos tribunais da imigração em língua brasileira. 



Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 


Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1971, 1987-92, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com 

Tags: Imigração, refugiados, repúblicas populares, fascismo, comunismo, partido libertário, liberdade, direitos, democracia, voto livre, alavanca eleitoral, mudança, liberalização, 

sábado, 3 de abril de 2021

Cucarachês de cleptocrata

Jacqueline Kennedy falando espanhol em 1960


 Na frente de uma bandeira "trabalhista" que remete à época em que tal partido na Alemanha Nacional Socialista se chamava "Arbeiterpartei," a Primeira Dama dos EUA tentou maquiar seu discurso com três palavras de espanhol. Americano já teve Primeira Dama que debatia política em francês e fazia discursos em espanhol que deixavam o John F Kennedy arrepiado de orgulho. Hoje não temos disso não. E que atirai a primeira pedra o brasileiro entre vós que não estranha o verbo "lograr" usado pelos lusitanos e espanhóis.  

Advertência: Antes de visitar o link abaixo, saiba que sou eleitor libertário, contra a Cleptocracia socialista cindida em suas alas comuno-fascistas. E como sou de Austin, reconheço que InfoWars é criação da pior laia do socialismo cristiano-fascista. Mas na minha terra o Republicano e Democrata só não mente quando fala do outro, do concorrente. Graças a Nixon, esses saqueadores e assaltantes possuem recursos arrancados do erário para subsidiar as suas campanhas.  Azar do brasileiro essa mania ter sido exportada para arruinar as democracias do resto do mundo.

Sem mais, vejam agora num site Nacional Socialista Republicano a atual Primeira Dama tentando pronunciar três (03) palavras no antigo idioma dos atuais estados do Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Ouça a Jill Biden exercitando o seu domínio do espanhol: (link)

E cá está a mesma coisa na página do hospício do Alex Jones, radialista que só fala mal do Partido Libertário e lambe as botas do coletivismo nacionalista. (link)

Outra versão de jornal marrom enfatiza que o sindicalista César Chavez n\ao ficava devendo nada aos integralistas ou nacionalsocialistas em matéria de exclusão de indocumentados: (link)

Há uma certa ironia nesse fenômeno de republicano se meter a corrigir a pronúncia alheia de vocábulo "estrangeiro." 

Saiba mais sobre as crises político-econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929 e as crises bancárias mundiais de 1930 a 1933: 


Compre este e-livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1971, 1987-92, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com

Tradutoramericano.com

domingo, 28 de março de 2021

Lysander Spooner, fascículo 18

Lei juntando IR às taxas alfandegárias que provocaram a secessão

 Uma das leis que Spooner mais criticava durante a ocupação militar dos latifúndios algodoeiros sulistas foi a que nomeava cobradores de impostos. Tamanha era a desconfiança federal neste ofício que os cargos vinham ouriçados de compromissos, com multas e penas de prisão se o cobrador embolsar o dinheiro arrecadado em vez de entregá-lo aos mandantes federais. 

 

XII

 

E é justamente por isso que os compromissos de todos os demais pretensos agentes deste bando secreto de assaltantes e assassinos são, sob os princípios básicos do direito e da razão, igualmente destituídos de qualquer obrigatoriedade. São compromissos para com ninguém, feitos apenas com o vento.

Os compromissos dos fiscais e agentes fazendários do bando são, nos princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma valia. Fosse qualquer desses fiscais embolsar o dinheiro que arrecada, recusando-se a entregá-lo, os membros deste bando não teriam como dizer a ele: Arrecadaste esse dinheiro enquanto agente nosso, para as nossas finalidades; juraste entregá-lo a nós, ou a pessoa por nós designada. Nos traíste, e violaste a nossa fé.

Bastaria, como resposta, dizer-lhes:

Nunca vos conheci. Nunca se apresentaram a mim individualmente. Jamais fiz compromisso com vocês enquanto indivíduos. Podem ou não ser membros daquele bando secreto que designa agentes para assaltar e assassinar; porém cujo precavimento é tal que nem se identificam sequer aos seus agentes, nem àqueles aos quais seus agentes são incumbidos de assaltar. Se é que são membros daquele bando secreto, que designa agentes para praticar assassinatos e assaltos em seu benefício, não dispõem de prova de que alguma vez me encarregaram de praticar assaltos em seu benefício. Nunca os conheci individualmente, e portanto nunca prometi entregar-lhes a verba proveniente dos meus assaltos. Pratiquei os assaltos por conta própria e para o meu benefício. Se me julgaram tolo a ponto de permitir que se mantivessem às ocultas, utilizando a mim como instrumento seu para a rapina de terceiros; ou que assumiria todo o risco pessoal desses assaltos, pagando a vocês o saque, foram muito parvos. Conforme assumi todo o risco dos assaltos, cabem a mim todos os lucros.

Sumam! Pois além de pilantras, são otários. Se é que fiz compromisso algum, o tenho com outros e não vocês. Mas na verdade, não fiz com ninguém, apenas com o vento. Veio de encontro aos meus propósitos à época. Possibilitou que me apossasse do dinheiro que queria, e com o qual agora pretendo ficar. Se esperavam que o entregasse a vocês, dependeram apenas da honra que dizem prevalecer entre os ladrões. Entendem agora quão débil essa suposição. Estou confiante de que terão o juízo de não repetir esse erro. Se é que me cabe algum dever nesta questão, seria de devolver o dinheiro àqueles que dele desfalquei; e não de entregá-lo a pilantras como vocês.

Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 


Compre este e-livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1971, 1987-92, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com

Tradutoramericano.com

quarta-feira, 10 de março de 2021

Lysander Spooner, fascículo 17

Anarquia e secessão em 1861


 Spooner examina a validade dos compromissos que os políticos vociferam em apoio à Constituição na esteira da Guerra da Secessão. 

XI

         Com base em princípios gerais do direito e da razão, os compromissos que juram esses pretensos agentes do povo, de “defender a Constituição”, não são de valia ou obrigatoriedade alguma. E porque isso? Pelo seguinte, até mesmo inexistindo outro motivo, viz., que são feitos para com ninguém. Não há relação jurídica reconhecida na lei (como dizem os advogados) ‑‑ou seja, nenhum reconhecimento, consentimento ou convenção‑‑ entre os que assumem o compromisso e quaisquer outras pessoas.

Fosse eu sair no logradouro do Boston Common e, na presença de cem mil pessoas, homens, mulheres e crianças, com as quais não tenho contrato algum que diga respeito ao assunto, jurar um compromisso de que farei valer sobre elas as leis de Moisés, de Licurgo, de Solon, de Justiniano ou de Alfredo, tal compromisso seria, nos princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma obrigatoriedade. De nenhuma obrigatoriedade não apenas por ser compromisso intrinsecamente criminal, mas também por não ser feito para com pessoa alguma, e por conseguinte, dá a ninguém a minha fé. Seria um compromisso feito para com os ventos.

Tampouco alteraria o caso dizer que, dentre estas cem mil pessoas em cuja presença fora feito o compromisso, houvesse dois, três, ou cinco mil varões maiores de idade que tivessem, às ocultas ‑‑por voto secreto, e de maneira a se acocorarem de se identificar individualmente a mim ou às demais destas cem mil pessoas‑‑ designado a mim como agente seu para governar, controlar, saquear e, quando necessário, assassinar estas cem mil pessoas. O fato de me terem designado às ocultas, de maneira tal que me impedisse de conhecê-los individualmente, impede que haja entre nós qualquer relação jurídica reconhecida na forma da lei; tornando, por conseguinte, impossível que exista entre nós qualquer contrato ou compromisso de fé da minha parte para com eles, pois é impossível que possa me comprometer, em qualquer sentido jurídico, a um homem que não conheço, nem tampouco tenho como conhecer individualmente.

No que concerne a mim então, estas duas, três ou cinco mil pessoas formam um bando secreto de assaltantes e assassinos que, às ocultas, e de maneira a se furtarem de toda responsabilidade pelos meus atos, designaram a mim ser agente seu; tendo, por intermédio de algum outro agente, ou agente pretenso, revelado a mim os seus desejos. Mas por serem eles individualmente desconhecidos a mim, não havendo contrato aberto e autêntico comigo, esse meu compromisso seria, com base em princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma valia como compromisso para com eles. Não seria compromisso com ninguém. Não passaria de um bafejo inconsequente. Quando muito, seria um compromisso para com um bando desconhecido de assaltantes e assassinos, cujo instrumento para a pilhagem e assassinato de terceiros eu publicamente, confessaria ser. E não acarreta obrigatoriedade alguma além daquela implícita em semelhante compromisso com qualquer outra corporação de piratas, bandidos e assassinos.

São estas as razões pelas quais os compromissos dos membros do Congresso,  para “defender a Constituição”, são, nos princípios gerais do direito e da razão, inválidos. Além de criminosos em si, sendo portanto sem efeito; também se invalidam pelo motivo adicional de serem compromissos para com ninguém.

Não se pode dizer, em sentido jurídico ou legítimo, que são compromissos feitos com “o povo dos Estados Unidos”; isto porque nem a totalidade nem mesmo grande proporção deste povo dos Estados Unidos designou ou nomeou, às ocultas ou abertamente, esses homens como seus agentes encarregados de levar a efeito a Constituição. O grosso do povo – isto é, homens, mulheres e crianças – nunca foi convidado, aliás, nem permitido manifestar, de maneira formal, às ocultas ou abertamente, sua opção ou seus desejos nesta questão. O máximo que estes membros do Congresso podem afirmar em defesa dos seus mandatos é o seguinte: Cada qual pode dizer:

Possuo evidência que me convence de que existe, espalhado pelo país, um bando de homens, que têm entre si um entendimento tácito, e que se chamam de “o povo dos Estados Unidos”, cujos propósitos são de controlar e saquear uns aos outros, bem como a todos os demais habitantes do país e, onde possível, até nos países vizinhos; e de matar a qualquer homem que tente defender contra essas tramas de pilhagem e domínio a sua pessoa ou propriedade. Quanto às identidades individuais destes homens, isso não tenho como saber com certeza, pois não assinam documentos, tampouco oferecem evidência visível e autêntica de sua associação individual. Mesmo entre si não se conhecem individualmente. Aparentam ter o mesmo receio de se desvelarem individualmente, entre si, que de serem reconhecidos por terceiros. Assim sendo, geralmente não têm como exercer ou manifestar essa qualidade de membro individual, a não ser pela votação secreta designando determinados prepostos para exercer sua vontade. Muito embora sejam estes homens individualmente desconhecidos, tanto entre si como aos demais, é de entendimento geral no país que podem ser membros apenas os varões maiores de vinte e um anos de idade.

Também é de entendimento geral que pode ser membro todo varão nascido no país, desde que de determinada cor e possuidor, (em alguns locais) de determinado acervo de propriedade, admitindo-se (em alguns casos) até pessoas nascidas no estrangeiro. Mas ao que parece, geralmente não mais da metade, dois-terços ou, em alguns casos, três-quartos da totalidade de pessoas permitidas a se juntar ao bando chegam a exercer, ou por conseguinte manifestar, sua qualidade de membro da única maneira pela qual se pode manifestar ou prová-la, viz., dando seus votos, às ocultas, aos oficiais ou agentes deste bando. O número bruto desses votos secretos, ao menos no que é divulgado como tal, varia muito de ano em ano, fato que tende a provar que o bando, em vez de ser uma organização de caráter permanente, não passa de coisa pró-tempore aos que optam por colaborar com ele por enquanto. O total bruto de todos esses votos secretos, ou o que é apresentado como tal em diversas localidades, é publicado de vez em quando.

Se corretas ou não estas relações, não temos como saber. É geralmente suposto que, nada raro, cometem-se grandes fraudes no depósito destes votos. Presume-se também que são recebidos e contados por determinados homens, encarregados desta função pelo mesmo processo secreto mediante qual é feita a seleção de todos os demais oficiais e agentes do bando. Segundo os relatos destes depositários dos votos (cuja honestidade e apuração não posso garantir), e segundo o que sei quanto ao número da população varonil “no meu distrito,” aos quais (supostamente) fora permitido o sufrágio, parece-me que a metade, dois-terços ou três-quartos realmente votaram. Quanto aos indivíduos que cravaram esses votos, não tenho conhecimento algum, pois foi tudo feito às ocultas. Mas dos votos secretos cravados a favor do que chamam de “membro do Congresso”, os apuradores informaram que obtivera uma maioria, ou pelo menos um número superior ao de qualquer outro indivíduo. E em virtude apenas desta designação, aqui estou para agir em conjunto com outras pessoas selecionadas mediante procedimentos afins em outras regiões do país. 

O entendimento entre as pessoas que me enviaram para cá, é de que todas as pessoas assim selecionadas deverão, ao se reunirem na cidade de Washington, prestar compromisso, na presença dos demais, “de defender a Constituição dos Estados Unidos”. Referem-se a um documento lavrado há oitenta anos, que nunca recebeu assinatura de ninguém, e parece não ser, como nunca foi, de obrigatoriedade alguma como contrato. A bem da verdade, são poucos os que já o leram, não restando dúvida de que o grosso dos que cravaram seus votos a meu favor, e a favor dos demais, nunca sequer o viram e tampouco representam entender o seu significado. Todavia é referido no país como “a Constituição dos Estados Unidos”; e por um motivo ou outro, os que cá me enviaram, parecem esperar que eu, e todos com quem ajo, nos comprometamos a levar a efeito esta Constituição. Estou, portanto, preparado para afirmar esse compromisso e cooperar com os demais, igualmente selecionados, que se dispuserem a afirmar o mesmo compromisso.

Aí está o máximo que qualquer membro do Congresso pode dizer para provar que tem eleitores; que representa alguém, que seu compromisso de “defender a Constituição”, seja prestado para com pessoa alguma, ou que dê fé a pessoa alguma. Não dispõe de prova cabal, escrita ou autêntica, conforme é exigida em qualquer outra situação, de que alguma vez já fora nomeado agente ou representante de alguém. Não tem procuração escrita de um indivíduo sequer. Não dispõe de conhecimento jurídico, requisito em qualquer outro caso, pelo qual possa identificar um indivíduo sequer como sendo daqueles que manifestam tê-lo nomeado para representá-los.

É claro que esse seu compromisso, professamente para com eles, de “defender a Constituição”, com base em princípios gerais do direito e da razão, é um compromisso para com ninguém. É uma promessa de boa fé para com ninguém. Se faltar ao compromisso, não há pessoa que possa lhe chegar e dizer-lhe; o senhor me traiu, ou agiu de má fé comigo.

Não há quem possa chegar e dizer a ele: eu lhe dei a minha procuração para agir no meu lugar. Exigi de você, enquanto procurador meu, que vos comprometêsseis a defender a Constituição. O senhor me prometeu fazê-lo; e agora não cumpriste esse seu compromisso comigo. Não há um indivíduo sequer que possa dizer isso.

Nenhuma associação visível, reconhecida ou responsável, ou corporação sequer, pode se aproximar e dizer a ele: Nós o nomeamos nosso procurador, para agir no nosso lugar. Exigimos de você, enquanto procurador nosso, que vos comprometêsseis a defender a Constituição. O senhor nos prometeu fazê-lo; e agora não cumpriste esse seu compromisso conosco.

Nenhuma associação aberta, reconhecida ou responsável, nem corporação alguma pode dizer isso a ele; pois não existe tal associação ou corporação. Se há quem queira asseverar que exista tal associação, que venha provar, se for capaz, quais as pessoas que a compõem. Que produza, se é capaz, qualquer contrato visível, escrito, ou válido de outra forma como contrato, assinado ou convencionado por estes homens; formando entre si uma associação; se anunciando como tal perante o mundo; nomeando-o seu agente; assumindo, individualmente ou enquanto organização, toda a responsabilidade pelos atos deste, praticados com autorização sua. A menos que tudo isto seja demonstrado, não há quem possa dizer, em sentido legítimo, que exista tal associação, ou que seja seu agente; ou que tem qualquer compromisso para com eles; nem tampouco que a eles deu fé alguma.

Apoiado nos princípios gerais do direito e da razão, bastaria ele dizer a todos esses indivíduos, bem como qualquer pretensa associação de indivíduos que o acusasse de ter agido de má fé:

Nunca tive conhecimento de vocês. Onde está a evidência de que, individual ou coletivamente, me deram procuração sua? de que fizeram com que me comprometesse a vocês, enquanto procurador seu, para defender a Constituição? ou que agi de má fé para convosco? Talvez sejam, talvez não, membros daquele bando secreto de assaltantes e assassinos, que agem às ocultas, designam seus agentes por voto secreto; que se mantêm incógnitos, mesmo aos agentes que destarte designam; e que não podem, portanto, assegurar terem agentes; nem que qualquer desses pretensos agentes assumiu algum compromisso, ou a eles deu fé. Repudio a vocês todos. Meu compromisso é com outros, que nada têm a ver com vocês; isso se não feito à toa, para o vento. Sumam! 

***

Obs.: Durante a guerra da secessão, a França se mexeu no sentido de abocanhar um pedaço do México, o Reino Unido vendia naves aos confederados e os portugueses nos Açores muniam essas embarcações com poderio bélico que fez um bonito estrago no comércio da União. Os latifundiários escravagistas do Brasil se deram muito bem obrigado fornecendo algodão aos teares da Europa e Delano enchia navios com o ópio que outrora vendia aos chineses para uso analgésico nos soldados feridos. 

Spooner, na sua retórica hermeticamente isolada, nem tomava conhecimento do resto do mundo. Novamente nesta oração ele se apoia nas cobranças dos impostos que custeavam a guerra declarada pura e unicamente para levar a cabo a cobrança de sobretaxas alfandegárias protecionistas, doa a quem doer. O Major General da União Fremont em 1861 proclamou a liberdade de todos os escravos no Estado de Missouri. A reação do Presidente Lincoln foi de revoga a tal proclamação e destituir tão ousado general do seu posto. 

Continua...

Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 


Compre este e-livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1971, 1987-92, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com



domingo, 6 de dezembro de 2020

Congresso Americano vota legalização

 
Antes de a barata da vizinha, em 1935...

Custa crer que a terceira onda do repressionismo está começando a cair. Com o arrocho nas penas em 1929, a economia foi esmagada entre o repressionismo constitutional e o IR. A cerveja foi legalizada em 1933 mas o IR copiado do manifesto comunista ficou. Isso não surpreende pois o repressionismo nunca passou de lei religiosa dourada com fina camada de ciência fake e coletivismo racial. (link)

No final do Governo de Hoover já acelerava o crescimento do partido comunista que acompanha as crises econômicas. Para o povão, a recuperação fora muito lenta mas ninguém ousava culpar a emenda de Marx. Só que as cervejarias, depois de tanto apanhar, se tornaram lobistas em auto-defesa, e com certeza apelaram para o protecionismo empurrando leis estaduais contra folhas de planta. A coisa tomou vulto federal em agosto de 1937, disfarçada de imposto, e nem assim a economia recuperava do repressionismo, banho de comunismo e calote dado nas dívidas dos empréstimos da Primeira Grande Guerra aos europeus. 

Não se sabe se por coincidência, a Judy Garland cantara sobre a planta em 1935 aos 13 anos no La Cucaracha em La Fiesta de Santa Barbara. Já no Mago de Oz tornou a se referir indiretamente a outras folhas pichadas pela pseudociência. A novela só mudou de canal quando Timothy Leary recorreu em 1969 e o congresso mexeu a sopa de letrinhas no ano seguinte. Só agora voltaram à ideia de cobrar um imposto, agora 300 vezes menor.

Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 

Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)

Blog americano... www.libertariantranslator.com



sábado, 15 de agosto de 2020

Rachadinha nos EUA

Comediante sósia da deputada comuna foi ameaçada de morte
Os jornais ingleses se deleitam em revelar os crimes e besteiras de políticos americanos. A controversa falsa puertorriqueña de Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez do partido "democrata" (comunista) é criticada pelos cabos eleitorais do seu partido por FALTA de rachadinha.(link) Segundo a mídia golpista brasileira: 


O termo "rachadinha" é usado para definir um esquema de repasse de parte do salário recebido por funcionários, servidores ou prestadores de serviço a um gestor, político ou a assessores dele.

Agora vejamos o Daily Mail, jornal inglês que George Orwell, ex-miliciano do Partido Obrero de Unificación Marxista, achava um horror (link): 


All Democrats in the House are required to pay dues to the campaign committee. A range is set from as low as $150,000 for newer members to $1 million paid by House Speaker Nancy Pelosi. De todos os democratas no Congresso é cobrada uma taxa anual ao comitê de campanha. A faixa varia desde U$150.000 dos deputados mais novos ao milhão pago pela Presidente da Câmara, Nancy Pelosi.

Os republicanos praticam a mesma bandalha, de forma que por mais incompetente ou ladrão que seja, a probabilidade da re-eleição de qualquer bandido instalado no congresso americano é de 98%. Existe sim, troca-troca de cadeiras entre as caras metades da cleptocracia, mas a mudança é pífia, e sempre binarista. 

O cidadão eleitor dificilmente sabe da existência de um terceiro partido político que defende a liberdade e não a ladroeira.(link) O binarismo é estanque. Lá eles nem fingem que rachadinha é irregular, e as duas metades da cleptocracia binarista recebem desde 1971 subsídios para pagar à mídia para ignorar o partido libertário. Esse fundo eleitoral de subsídios nas costas de quem trabalha foi criado pelo Richard Nixon nas mesmas 24 horas em que o partido libertário foi organizado como pessoa jurídica.


Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)




Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 

Compre este livro na Amazon



Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.

Blog americano... Libertariantranslator


segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Aula de Cidadão versus Governo




No primeiro teatrinho de revista o Pagador de Impostos descobre que não é dono da sua própria casa e sim obrigado a limpar de graça a neve do calçado do governo, digo, da cleptocracia. Governo saqueador não se limita a defender os direitos da pessoa humana contra agressão, assalto e fraude como na teoria laissez-faire

O segundo trata de milho, digo, dos subsídios dados aos agricultores de milho depois que a legalização da bebida nos EUA acabou com a mamata das fábricas de glucose, fermento e malte enlatado com sabor de cerveja. O governo com o dinheiro extorquido compra os votos que antes valiam lei seca e hoje garantem subsídios e sobretaxas alfandegárias. Como mudar isso?

Cada voto pelo programa libertário interfere com o planejamento das "eleições" que encobertam a divisão partidária da roubalheira.(link) Todo sistema totalitário faz o possível para silenciar as alternativas que não da cleptocracia.(link) Acabo de reparar que existe apenas uma tradução--sem gráficos, mas sem armadilhas--desse mais relevante trabalho de mensuração social do século 20.(link) Além de incompleta, a tradução vem ainda com comentário negacionista injetado que disputa as conclusões sem apontar um erro sequer no método. Esse tipo de apelo, típico do coletivismo coercitivo obscurantista, mostra o quanto o trabalho do Solomon Asch é temido pelos desonestos

O que salta aos olhos no experimento original é que basta um só questionador do artigo de fé em pauta para melhorar em 25% a objetividade de interpretação dos fatos. Quem se opõe a isso só pode ser mentiroso, fraudador, ou explorador da lavagem cerebral dos inocentes. Pense nisso. Os censuradores da mídia social falam muito em viés, mas nunca na objetividade da apresentação dos fatos


Para melhorar o seu inglês, nada como a minha polêmica tradução de Monteiro Lobato: America's Black President 2228. Na Amazon (link)




Saiba mais sobre as crises econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929: 

Compre este livro na Amazon




Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator