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domingo, 28 de outubro de 2018

Aplicativo te defende da migra

Aplicativo

Acredite se quiser... 

Os advogados se transformam em políticos. Lá aprovam, num cipoal de jargão, leis que assaltam as pessoas. Hoje os aplicativos analisam esse cipoal a milhares de folhas por segundo para achar a defesa do indivíduo contra esse sistema de extorsão obscurantista. 

https://www.youtube.com/watch?time_continue=297&v=xbXM-aNRNlY
O youtube não está mostrando, mas clique AQUI para ver o vídeo

Joshua Browder, do Reino Unido, está tentando desburocratizar e revirar o setor de serviços jurídicos com o aplicativo DoNotPay (Não Pague). A empresa enfrenta o sistema jurídico com um ataque de negação de serviço contra o sistema jurídico. Baixe AQUI o aplicativo gratuito.

Isso apareceu na revista libertária Reason.com

Necessitando de tradutor certified ou juramentado para enfrentar o cipoal de amigra.us, procure...

Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator dotcom




terça-feira, 14 de março de 2017

1929--A posse do presidente Hoover

Capítulo 42
A Lei Jones
            O senador Wesley Livsey Jones do estado de Washington – possivelmente o proibicionista mais fanático do senado americano – voltou a mascatear seu velho plano de “penas aumentadas” em 19 de fevereiro.[1]  “Seja legislado,” propôs ele no projeto, que “havendo pena ou penas previstas nos julgamentos penais sob a Lei Nacional da Proibição, conforme emendada e complementada, pela produção, venda, transporte, importação ou exportação ilegais de bebidas intoxicantes, definidas pela Seção 1, Título I da referida Lei, a penalidade aplicada para cada infração será uma multa de não mais de $10.000 ou pena de reclusão de não mais de cinco anos, ou ambas penas.”[2]  A mídia apelidou de Five & Ten – nome das lojas de 5 e 10 cents que hoje corresponderiam aos Dollar Stores – mas a Chicago Tribune preferiu a Lei Jones. 
            Estava lançado o repto.  Proibicionistas, liderados pelo senador William A. Borah de Idaho, achavam a lei essencial para que fosse mantido o constitucionalismo.  Já os revogadores, como seu atleta, o senador James A. Reed de Missouri, a categorizavam como injusta e cruel, e a briga foi ficando feia.   A Tribune a comparou à Lei do Escravo Fugido de 1850, mas o senado aprovou – acrescentando a previsão que “o intúito do Congresso é de que o tribunal, ao impôr sentença, discrimine entre as infrações casuais ou menos sérias e a venda habitual de bebida intoxicante, ou tentativas no sentido de comercializar o desrespeito à lei.”[3]  O congresso aprovou tal e qual, e o Presidente Calvin Coolidge aplicou-lhe o canetaço legiferante meras 24 horas antes de Herbert Hoover prometer, com inocente alegria, executar esta lei.  Mas Hoover não deixou por isso mesmo.  Nesse clima histérico de linchamento, acrescentou:  “Dos abusos que com certeza surgiram sob a 18ª Emenda, uma parte se deve (...) à falha de alguns Estados de aceitarem o seu quinhão de responsabilidade pela execução concomitante e à renegação da parte de várias autoridades Estaduais e locais de aceitar a obrigação, pelo seu compromisso de posse, de executar com zelo as leis.”  Com estas falhas oriundas de diversas causas veio uma perigosa expansão nos elementos criminais que perceberam maiores oportunidades para comercialização da bebida ilícita. (...) “Fui por vocês escolhido para executar e fazer valer as leis do país. (...) Para aqueles de mentalidade criminosa, não há apelo senão na aplicação vigorosa da lei.  Felizmente, estes constituem uma pequena porcentagem do nosso povo.  As suas atividades devem ser interditadas.”[4] 
            Uma delegação da União Cristã Feminina de Temperança foi fotografada no gramado da Casa Branca.  Herbert Hoover almocou com a procuradora federal Mabel Walker Willebrandt, e em seguida teve uma reunião com o senador Morris Sheppard dos milharais texanos, autor da Emenda proibicionista.  Time batizou Hoover de “Esperança Proibicionista,” e seus primeiros dias no cargo pareciam confirmar exatamente isso.  Para o produtor artesanal as notícias eram desconcertantes, e uns já questionavam se o mercado não estaria afundando.  

Esse capítulo é traduzido de Prohibition & The Crash, de J Henry Phillips

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[1]  (NYT 3/24/29  27)
[2]  (Time Capsule 3/4/29  66)
[3]  (CT 2/19/29  1, 3, 2/21/29  12)
[4]  (Hoover 1929 1974  2-10)

Leia na íntegra A Lei Seca e O Crash, agora em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Mosquitos e econazistas: aliados

Navios de guerra disparavam caminhões na baía de Guanabara no ano 1893, marcada por uma crise econômica global. Uma parte desta crise emanava das políticas monetárias adotadas nos EUA. Mas o que mais afetou o resto do mundo foi a falência do projeto francês para construir o Canal do Panamá. Estas obras desde 1889 vinham falhando por causa de mosquitos, sobretudo o Aedes aegypti, mas ninguém sabia disso.
Os magnatas americanos fizeram charme, fingindo estar ocupados com planos para fazer um canal na Nicarágua enquanto os franceses procuravam vender a empreitada. Mas quando a bancarrota atingiu níveis de desespero nacional para a França, os americanos adquiriram os direitos àquele canal falido a preço de banana. Logo caíram na mesma armadilha--premissas falsas! A salvação do projeto e da economia do país foi a falta de respeito com a qual os americanos encaram a autoridade. Um soldado americano derrubou um tenentezinho com um soco na cara. O oficial metido foi para o pronto-socorro e o soldado bruto foi metido em cana sozinho. Duas ou três semanas depois o soldado adoeceu com a febre amarela. 
O médico encarregado concluiu--com absoluto desrespeito pelas publicações homologadas por outros doutos enganados na sua profissão--que a febre só poderia ter sido transmitida por um mosquito, pois nada maior do que isso entrava ou saía daquela cadeia. Os outros médicos–áulicos da mesma laia que hoje aconselha os políticos sobre  a proibição de arbustos e tenta interferir com a geração de energia elétrica-–insistiam na crendice popular de que a febre amarela seria transmitida por ruas mal-varridas. Quando o presidente T. Roosevelt descobriu, por orientação do médico William Crawford Gorgas que o seu projeto de canal–-a menina dos seus olhos–-estava sendo ameaçado por mosquitos, tudo mudou de figura.
Os americanos instalaram encanamento hidráulico por toda a região. Inspetores iam de casa em casa multando quem permitisse a reprodução de mosquitos em águas paradas. Todas as janelas recebiam telas e pintava-se uma larga listra negra horizontal no exterior de vários imóveis para atrair insetos voadores. Os bichos que apareciam ali para comer os insetos foram criados e soltados em grandes números por toda a região enquanto laboratórios pesquisavam vacinas. 
As crianças na Zona do Canal do Panamá toda noite colocavam tigelinhas de água limpa em volta das casas. No dia seguinte despejavam essa água na calçada quente para matar os ovos que os mosquitos botavam na água, e armavam de novo essas armadilhas de água limpa. Até 1906 a febre amarela foi conquistada e a malária bastante reduzida. O canal abriu em 1914. Uniu os oceanos e sobreviveu duas guerras mundiais travadas pelos países que valorizam a coação, o socialismo e a superstição e não a razão e a liberdade. 
Hoje, graças à superstição medieval dos partidos místicos e a ganância saqueadora dos demais partidos igualmente parasitas, zika, chicungunya, malária, dengue e febre amarela ameaçam a vida humana mais de 100 anos após serem debeladas. Cabos eleitorais são transformados em volantes de vigilância para incomodar as pessoas e dizer que os mineradores--coactos, licenciados, homologados, aprovados e munidos de alvarás por fiscais do governo--provocaram esse desastre pela incompetência na construção de uma barragem. O econazismo tanto fez a cabeça da guria que não consegue entender que SEMPRE houve falha de barragens devido à intromissão coercitiva de corruptos na vida econômica de todo país. O mosquito corre solto enquanto a canalha corre ladrando aos pneus da limusine da Odebrecht. O primitivismo é o que favorece as pragas, e a sociedade industrial com livre comércio que permite entender e reagir. 
Modesta sugestão: Despedir os volantes de cabos eleitorais e usar o dinheiro para...
1. Identificar, criar e soltar bichos que comem mosquitos, tipo lagartixas e lambaris;
2. Ensinar as crianças a fazer armadilhas para matar ovos de mosquitos--e não recitar mantras nazifascistas;
3. Instalar telas nas janelas dos imóveis e então se preocupar com vacinas.
Isso funcionou em 1906! Mas aconteceu na jurisdição do governo mais libertário que até então já havia existido no planeta. Pense nisso quando for votar.