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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Mineiros, menores deportados a granel

Patrulheiro assassino e estuprador de imigrantes
A migra americana fretou um avião para despejar retirantes mineiros de volta ao torrão natal. Entre eles um assassino foragido que até a Interpol gostaria de examinar de perto.(link)

No meu tempo, no outro século, o presidente Democrata foi assassinado logo após perder interesse na Guerra Santa contra o comunismo ateu na Cochin-China. Eu passei vários meses no interior da selva de Mato Grosso estudando a arquitetura dos Xavantes longe do alistamento militar americano, sem rádio e sem notícias das terras "civilizadas"--mas com visto

O partido do Kennedy foi infiltrado por jovens communísticos. Resultou que os eleitores preferiram eleger um político republicano que estivera em Dallas no dia do assassinato do Kennedy. Esta ditadura eleita continuou a escravizar jovens para levar tiros invadindo o outro lado do mundo. Os conservadores do Nixon não se interessavam pelo liberalismo econômico. Queriam mesmo era mandar os jovens para matar "ateus" do outro lado do mundo, sem admitir que comunismo também é religião--coercitiva e anti-razão. Quando o congresso votou o seu impedimento, Nixon se demitiu.

Agorinha mesmo outro avião, supostamente cheio de menores deportados, zarpou de Virginia rumo ao Brasil. (link) Restam algo na casa de 500 brasileiros presos, o que num só tribunal de San Antonio dariam 6 dias de tribunal ao passo que se faziam as coisas em 2003. Quem acha que é moleza furar a fronteira onde não é bem-vindo aprenderia algo com a versão Destino Sombrio do Exterminador. Exagerado? Claro que sim, como qualquer filme; só que relevante.

Agora é oficial, da boca do juiz: quem desembarca na Guatemala ou Nicaragua para entrar no México e se jogar na fronteira alegando ameaças de guardinhas pé-de-chinelo e sem nome, não poderá pedir asilo--a menos que tenha preenchido todo o papelório de asilo nos países pelos quais passou para escapar da morte certa. É claro que se lhe é negado o asilo guatemalteco ou nicaraguense, os guardas americanos vão querer saber por quê isso. 

Enquanto não formarem um partido libertário no Brasil, a corrente fascística presente em ambos os partidos da atual cleptocracia americana, continuará a despachar seus agentes para assegurar perpétuas crises brasileiras. A alternativa ao partido libertário é continuar essa alternação entre o socialismo cristão de Mussolini, Franco, Pinochet e Hitler versus o socialismo internacionalista de Marx, Stalin, Castro, Ceausescu, Idi Amin, Pol Pot, Mao, e Kim. 

Mas como assim? Se os libertários contam com apenas 3,28% do voto, como mudam as leis? Mudam da mesma forma que os saqueadores exploraram o ódio para proibir a cerveja contando com apenas 1,4% do voto--só que agora no sentido de minimizar a coação.


Todo e qualquer brasileiro entenderá e poderá explicar quais foram as causas do Crash que desembocou na Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

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Blog americano...











quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Fim da Crise Americana--1923



Nullification saved the economy!
A lei seca foi menosprezada em 1921-22 assim como as leis anti-cânhamo foram revogadas após o Crash do Bush em 2008
Os mercados de ações começaram a cair em 1916 apesar dos lucros da guerra, porque os investidores temiam a chegada da Lei Seca nacional. Os Estados proibicionistas nunca foram faróis de sucesso econômico - aliás justamente o contrário. O Crash começou com a lei de Volstead na noite de 16 de janeiro de 1920 e a crise financeira não demorou. Só que, dois anos depois, uma recuperação rápida se fez sentir, devido sobretudo (link) à anulação mediante menosprezo popular. (link)
O recorte do jornal de 1923 revela que cidadãos de todas as classes estavam produzindo cerveja e uísque, ou trabalhando como seguranças armados nos caminhões carregados de bebida, encarando até agentes federais. Alambiques de todos os tamanhos pipocam pelo país e seus operadores não manifestam temor à lei, que dirá dos volantes "esponja" encarregados de cobrar a lei seca, pois ninguém é condenado a pena de reclusão. O reveillôn de Chicago de 1923 mais parecia um carnaval regado a bebida, apesar de ali existir uma grande esquadra de agentes federais encarregados de cobrar cumprimento da lei seca nacional. Bons tempos aqueles. 
Slammer, no second amendment, no suffrage!
Penas de reclusão substituíram as suaves multas "em oferta". (link)
Isso mudou radicalmente depois que o Ku-Klux Klã, fanaticamente seco, abandonou o partido Democrata quando o "Whiskey Al" Smith, católico, concorreu à presidência em 1928. Naquela época, o dia da posse era 4 de março e, em 2 de março de 1929, o congresso ainda em exercício conseguiu que o presidente Coolidge assinasse a lei Five & Ten de Jones que fazia da cerveja um crime federal com até 5 anos de reclusão e mais de meio milhão de dólares em multas aos preços atuais do ouro. Com humor americano típico, os jornais de Illinois, que antes agouravam a iminente autocracia seca, logo anunciavam café Autocrata (nada irlandês).(link)

Com a posse do Herbert Hoover, o fanático do altruísmo à mão armada que derrotou o velho malandro pinguço Al Smith em 1928, a crise do ano 1929 já se mostrava inevitável. Como evitar isso no futuro? 

Basta ter partido libertário e votar nele



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Blog americano...






quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

9 Proibicionismo e o Crash da Bolsa


Capítulo 9
Manly Sullivan
            Destilador e revendedor de automóveis na Carolina, Manley Sullivan foi condenado por evasão do imposto de renda, mas interpôs recurso na quarta vara judicial em 1926.   Sullivan argumentou: já que vender bebida é ilegal, declarar renda dessa fonte nos formulários do fisco configuraria a auto-incriminação que a Quinta Emenda proibe.  Sullivan ganhou sua causa no tribunal superior em 19 de outubro de 1926, mas a procuradora federal Mabel Willebrandt recorreu contra a sentença da vara judicial, e o Supremo Tribunal agendou audiência do recurso dia 7 de março de 1927.  
            O julgamento terminou em 16 de maio de 1927, reformando a sentença do tribunal de segunda instância e anulando a Quinta Emenda da Carta de Direitos dos EUA.[1]  Desta vez a queda na bolsa foi bem menor.   Para começar, a taxa preferencial havia sido baixada com cuidado desde setembro de 1926, disfarçando um tanto o impacto na bolsa.[2]  Na esteira da decisão Sullivan veio o caso Marron, no qual a Suprema Corte aprovou a utilização, como prova, dos registros e livros contábeis ilegalmente confiscados do dono de uma boate speakeasy em San Francisco.  Marron também foi arguído pela Mabel Willebrandt, cuja vitória eliminou o que restava da proteção dos direitos pela Quarta Emenda após a lei de espionagem que sobrou da guerra.[3]  Os agentes da receita podiam agarrar registros contábeis e extorquir confissões como quisessem, acabando com a musiquinha da época:

Minha irmã vende pó pros que cheiram
Meu pai faz gin artesanal, ...
Mamãe vende amor com carinho, 
Oh céus! O dinheiro que dá. 






[1]  (U.S. v. Sullivan 16/5/27 274 U.S. 259)
[2]  (Lawrence 1929  286-289)
[3]  (Willebrandt 1929  241) (Marron v. United States 11/21/27 275 U.S. 192)