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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Como Funciona a MIGRA

 

Explicação dos direitos que o réu possui no foro da imigração nos EUA. 

A clareza deste vídeo é excepcional. O advogado que disponibilizou prestou um valioso serviço aos que caem na malha fina dessa fiscalização. Muita gente imagina que todo e qualquer um pode entrar de penetra, pedir asilo e ser recebido como realeza com mil mordomias - mas não é nada assim. Existem centenas de regras que dependem de tudo quanto é circunstância. Para começar a acompahar essa apresentação em inglês é boa ideia dar uma lida nas leis da imigração brasileiras

A Lei n. 13.445, de 24 de maio de 2017, disciplinou a migração no Brasil e estabeleceu princípios e diretrizes para as políticas públicas para o imigrante. Também a nova Lei de Migração substituiu a Lei n. 818/49. Esse linguajar é o que os intérpretes americanos que facilitam a vida do réu lêem para traduzir os conceitos, comparando as leis americanas às do Brasil, Portugal, Angola e demais países lusófonos. (link

Advogados brasileiros também colocam online explicações sobre como funcionam e mudam essas leis. Vale a pena visitar esses sites. Quem quer saber de pedir asilo na condição de refugiado lá fora pode consultar o que se aplica aos de fora que vêm ao Brasil em situação semelhante. (link) A grande diferença é que pouca gente imagina que pode entrar de penetra no Brasil e ser acolhido com mordomias, pensão e emprego. Pelo fato de cinema, boatos, conversa fiada e lorotas transmitirem uma imagem inverídica dos EUA, aquele governo se sente quase que sitiado. (link) Na fronteira apinham retirantes de poucas letras e muitas crendices - e gente armada cujo serviço é de interceptá-los, mandar de volta ou colocar em processo.

Resultou mudança. Quem diz que quer fugir do pau-de-arara do DOPS e passa por Guatemala, Nicaragua, Honduras, México e afins antes de chegar à fronteira americana - sem pedir proteção de nenhum desses países - não convence os fiscais. Políticos e eleitores também suspeitam que nisso há arrivistas e aproveitadores que procuram não escapar de uma ditadura do tempo do Nixon e sim se valer das oportunidades de o que resta da liberalidade econômica dali. Essa liberalidade foi extinguída nos países que importaram as piores leis exportadas pelos americanos e europeus.  Poucos sabem que quem entra, é deportado e torna a entrar pode ser multado, julgado e condenado a pena de reclusão, e ainda deportado outra vez. 

Aproveite esses recursos antes de imaginar que basta afiançar a soltura do réu para livrá-lo desse aperto. Muitas causas na migra não são afiançáveis e outras tantas nem podem pedir asilo ou saída voluntária. E quem preenche formulário de asilo com mentiras recebe impedimento vitalício contra poder pedir visto ou outros benefícios dessas leis. Quem não entende esses fatos pode, sem querer, causar prejuízo aos parentes e próximos. Comprar passagem própria e ir embora sem ficha de deportado pode muitas vezes ser a melhor solução disponível. 

***

Leitura: A Moeda e a Lei, de Gustavo Franco conta a história monetária do Brasil de 1933-2013.  Tem na Amazon (link) e na Estante Virtual (link). O presidente americano Herbert Hoover usou com fanatismo os recursos do governo para confiscar, multar, incarcerar e balear o povo por causa da lei seca contra cerveja aguada, vinho e toda e qualquer coisa mais forte. O resto do mundo viu tal coisa na Russia, que decretou coisa semelhante em julho de 1914. Menos de 4 anos depois toda a família real foi massacrada e o país dominado pelo socialismo coercitivo e saqueador. Os EUA proibiram muitas drogas e bebida entre 1914 e 1920 com leis pra chinês ver. Mas com a cobrança ríspida dessas leis desde março de 1929, até março de 1933 toda a economia americana desabou e o comunismo aumentou em 700%. A economia alemã se despedaçou em hiperinflação em 1923, pois o Tratado de Versalhes interferiu com sua exportação de várias drogas, além de cobrar tributo de guerra.(link

Se lembra de alguém mencionar isso antes?

Mas foi apenas o começo. O governo Hoover em junho e julho de 1931 ajudou a Liga das Nações a interferir ainda mais na indústria farmacêutica alemã. Ações, debêntures, bancos e o marco alemão caíram feito viadutos. A indústria do país, no desespero, passou a financiar um partido xenófobo, religioso e briguento. Dezoito meses depois, Adolf Hitler foi elevado ao cargo de chanceler. Em 1986 Reagan, Bush e Biden exportavam esse mesmo tipo de proibicionismo, que levou à crise de 1987 a 1992 repetida na crise de 2008 a 2013. Ninguém esperava que novas leis proibindo a produção e o comércio com confiscos, multas, cárcere e tiros destruiriam as economias da América do Sul. Mas o livro do Gustavo Franco retrata a verdade de ano em ano desses colapsos. Repare que os colapsos acompanham a exportação da violência suntuária que levou às Guerras do Ópio e com tempo afundou a China na areia movediça comunista. Os EUA impediram e deportaram migrantes chineses também.



 Quer saber a causa do Crash de 1929 e da Depressão da década de 1930? Leia.

ALeiSeca0619

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sábado, 3 de abril de 2021

Cucarachês de cleptocrata

Jacqueline Kennedy falando espanhol em 1960


 Na frente de uma bandeira "trabalhista" que remete à época em que tal partido na Alemanha Nacional Socialista se chamava "Arbeiterpartei," a Primeira Dama dos EUA tentou maquiar seu discurso com três palavras de espanhol. Americano já teve Primeira Dama que debatia política em francês e fazia discursos em espanhol que deixavam o John F Kennedy arrepiado de orgulho. Hoje não temos disso não. E que atirai a primeira pedra o brasileiro entre vós que não estranha o verbo "lograr" usado pelos lusitanos e espanhóis.  

Advertência: Antes de visitar o link abaixo, saiba que sou eleitor libertário, contra a Cleptocracia socialista cindida em suas alas comuno-fascistas. E como sou de Austin, reconheço que InfoWars é criação da pior laia do socialismo cristiano-fascista. Mas na minha terra o Republicano e Democrata só não mente quando fala do outro, do concorrente. Graças a Nixon, esses saqueadores e assaltantes possuem recursos arrancados do erário para subsidiar as suas campanhas.  Azar do brasileiro essa mania ter sido exportada para arruinar as democracias do resto do mundo.

Sem mais, vejam agora num site Nacional Socialista Republicano a atual Primeira Dama tentando pronunciar três (03) palavras no antigo idioma dos atuais estados do Texas, Novo México, Arizona e Califórnia. Ouça a Jill Biden exercitando o seu domínio do espanhol: (link)

E cá está a mesma coisa na página do hospício do Alex Jones, radialista que só fala mal do Partido Libertário e lambe as botas do coletivismo nacionalista. (link)

Outra versão de jornal marrom enfatiza que o sindicalista César Chavez n\ao ficava devendo nada aos integralistas ou nacionalsocialistas em matéria de exclusão de indocumentados: (link)

Há uma certa ironia nesse fenômeno de republicano se meter a corrigir a pronúncia alheia de vocábulo "estrangeiro." 

Saiba mais sobre as crises político-econômicas dos EUA--leia para entender o que causou o Crash de 1929 e as crises bancárias mundiais de 1930 a 1933: 


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quarta-feira, 10 de março de 2021

Lysander Spooner, fascículo 17

Anarquia e secessão em 1861


 Spooner examina a validade dos compromissos que os políticos vociferam em apoio à Constituição na esteira da Guerra da Secessão. 

XI

         Com base em princípios gerais do direito e da razão, os compromissos que juram esses pretensos agentes do povo, de “defender a Constituição”, não são de valia ou obrigatoriedade alguma. E porque isso? Pelo seguinte, até mesmo inexistindo outro motivo, viz., que são feitos para com ninguém. Não há relação jurídica reconhecida na lei (como dizem os advogados) ‑‑ou seja, nenhum reconhecimento, consentimento ou convenção‑‑ entre os que assumem o compromisso e quaisquer outras pessoas.

Fosse eu sair no logradouro do Boston Common e, na presença de cem mil pessoas, homens, mulheres e crianças, com as quais não tenho contrato algum que diga respeito ao assunto, jurar um compromisso de que farei valer sobre elas as leis de Moisés, de Licurgo, de Solon, de Justiniano ou de Alfredo, tal compromisso seria, nos princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma obrigatoriedade. De nenhuma obrigatoriedade não apenas por ser compromisso intrinsecamente criminal, mas também por não ser feito para com pessoa alguma, e por conseguinte, dá a ninguém a minha fé. Seria um compromisso feito para com os ventos.

Tampouco alteraria o caso dizer que, dentre estas cem mil pessoas em cuja presença fora feito o compromisso, houvesse dois, três, ou cinco mil varões maiores de idade que tivessem, às ocultas ‑‑por voto secreto, e de maneira a se acocorarem de se identificar individualmente a mim ou às demais destas cem mil pessoas‑‑ designado a mim como agente seu para governar, controlar, saquear e, quando necessário, assassinar estas cem mil pessoas. O fato de me terem designado às ocultas, de maneira tal que me impedisse de conhecê-los individualmente, impede que haja entre nós qualquer relação jurídica reconhecida na forma da lei; tornando, por conseguinte, impossível que exista entre nós qualquer contrato ou compromisso de fé da minha parte para com eles, pois é impossível que possa me comprometer, em qualquer sentido jurídico, a um homem que não conheço, nem tampouco tenho como conhecer individualmente.

No que concerne a mim então, estas duas, três ou cinco mil pessoas formam um bando secreto de assaltantes e assassinos que, às ocultas, e de maneira a se furtarem de toda responsabilidade pelos meus atos, designaram a mim ser agente seu; tendo, por intermédio de algum outro agente, ou agente pretenso, revelado a mim os seus desejos. Mas por serem eles individualmente desconhecidos a mim, não havendo contrato aberto e autêntico comigo, esse meu compromisso seria, com base em princípios gerais do direito e da razão, de nenhuma valia como compromisso para com eles. Não seria compromisso com ninguém. Não passaria de um bafejo inconsequente. Quando muito, seria um compromisso para com um bando desconhecido de assaltantes e assassinos, cujo instrumento para a pilhagem e assassinato de terceiros eu publicamente, confessaria ser. E não acarreta obrigatoriedade alguma além daquela implícita em semelhante compromisso com qualquer outra corporação de piratas, bandidos e assassinos.

São estas as razões pelas quais os compromissos dos membros do Congresso,  para “defender a Constituição”, são, nos princípios gerais do direito e da razão, inválidos. Além de criminosos em si, sendo portanto sem efeito; também se invalidam pelo motivo adicional de serem compromissos para com ninguém.

Não se pode dizer, em sentido jurídico ou legítimo, que são compromissos feitos com “o povo dos Estados Unidos”; isto porque nem a totalidade nem mesmo grande proporção deste povo dos Estados Unidos designou ou nomeou, às ocultas ou abertamente, esses homens como seus agentes encarregados de levar a efeito a Constituição. O grosso do povo – isto é, homens, mulheres e crianças – nunca foi convidado, aliás, nem permitido manifestar, de maneira formal, às ocultas ou abertamente, sua opção ou seus desejos nesta questão. O máximo que estes membros do Congresso podem afirmar em defesa dos seus mandatos é o seguinte: Cada qual pode dizer:

Possuo evidência que me convence de que existe, espalhado pelo país, um bando de homens, que têm entre si um entendimento tácito, e que se chamam de “o povo dos Estados Unidos”, cujos propósitos são de controlar e saquear uns aos outros, bem como a todos os demais habitantes do país e, onde possível, até nos países vizinhos; e de matar a qualquer homem que tente defender contra essas tramas de pilhagem e domínio a sua pessoa ou propriedade. Quanto às identidades individuais destes homens, isso não tenho como saber com certeza, pois não assinam documentos, tampouco oferecem evidência visível e autêntica de sua associação individual. Mesmo entre si não se conhecem individualmente. Aparentam ter o mesmo receio de se desvelarem individualmente, entre si, que de serem reconhecidos por terceiros. Assim sendo, geralmente não têm como exercer ou manifestar essa qualidade de membro individual, a não ser pela votação secreta designando determinados prepostos para exercer sua vontade. Muito embora sejam estes homens individualmente desconhecidos, tanto entre si como aos demais, é de entendimento geral no país que podem ser membros apenas os varões maiores de vinte e um anos de idade.

Também é de entendimento geral que pode ser membro todo varão nascido no país, desde que de determinada cor e possuidor, (em alguns locais) de determinado acervo de propriedade, admitindo-se (em alguns casos) até pessoas nascidas no estrangeiro. Mas ao que parece, geralmente não mais da metade, dois-terços ou, em alguns casos, três-quartos da totalidade de pessoas permitidas a se juntar ao bando chegam a exercer, ou por conseguinte manifestar, sua qualidade de membro da única maneira pela qual se pode manifestar ou prová-la, viz., dando seus votos, às ocultas, aos oficiais ou agentes deste bando. O número bruto desses votos secretos, ao menos no que é divulgado como tal, varia muito de ano em ano, fato que tende a provar que o bando, em vez de ser uma organização de caráter permanente, não passa de coisa pró-tempore aos que optam por colaborar com ele por enquanto. O total bruto de todos esses votos secretos, ou o que é apresentado como tal em diversas localidades, é publicado de vez em quando.

Se corretas ou não estas relações, não temos como saber. É geralmente suposto que, nada raro, cometem-se grandes fraudes no depósito destes votos. Presume-se também que são recebidos e contados por determinados homens, encarregados desta função pelo mesmo processo secreto mediante qual é feita a seleção de todos os demais oficiais e agentes do bando. Segundo os relatos destes depositários dos votos (cuja honestidade e apuração não posso garantir), e segundo o que sei quanto ao número da população varonil “no meu distrito,” aos quais (supostamente) fora permitido o sufrágio, parece-me que a metade, dois-terços ou três-quartos realmente votaram. Quanto aos indivíduos que cravaram esses votos, não tenho conhecimento algum, pois foi tudo feito às ocultas. Mas dos votos secretos cravados a favor do que chamam de “membro do Congresso”, os apuradores informaram que obtivera uma maioria, ou pelo menos um número superior ao de qualquer outro indivíduo. E em virtude apenas desta designação, aqui estou para agir em conjunto com outras pessoas selecionadas mediante procedimentos afins em outras regiões do país. 

O entendimento entre as pessoas que me enviaram para cá, é de que todas as pessoas assim selecionadas deverão, ao se reunirem na cidade de Washington, prestar compromisso, na presença dos demais, “de defender a Constituição dos Estados Unidos”. Referem-se a um documento lavrado há oitenta anos, que nunca recebeu assinatura de ninguém, e parece não ser, como nunca foi, de obrigatoriedade alguma como contrato. A bem da verdade, são poucos os que já o leram, não restando dúvida de que o grosso dos que cravaram seus votos a meu favor, e a favor dos demais, nunca sequer o viram e tampouco representam entender o seu significado. Todavia é referido no país como “a Constituição dos Estados Unidos”; e por um motivo ou outro, os que cá me enviaram, parecem esperar que eu, e todos com quem ajo, nos comprometamos a levar a efeito esta Constituição. Estou, portanto, preparado para afirmar esse compromisso e cooperar com os demais, igualmente selecionados, que se dispuserem a afirmar o mesmo compromisso.

Aí está o máximo que qualquer membro do Congresso pode dizer para provar que tem eleitores; que representa alguém, que seu compromisso de “defender a Constituição”, seja prestado para com pessoa alguma, ou que dê fé a pessoa alguma. Não dispõe de prova cabal, escrita ou autêntica, conforme é exigida em qualquer outra situação, de que alguma vez já fora nomeado agente ou representante de alguém. Não tem procuração escrita de um indivíduo sequer. Não dispõe de conhecimento jurídico, requisito em qualquer outro caso, pelo qual possa identificar um indivíduo sequer como sendo daqueles que manifestam tê-lo nomeado para representá-los.

É claro que esse seu compromisso, professamente para com eles, de “defender a Constituição”, com base em princípios gerais do direito e da razão, é um compromisso para com ninguém. É uma promessa de boa fé para com ninguém. Se faltar ao compromisso, não há pessoa que possa lhe chegar e dizer-lhe; o senhor me traiu, ou agiu de má fé comigo.

Não há quem possa chegar e dizer a ele: eu lhe dei a minha procuração para agir no meu lugar. Exigi de você, enquanto procurador meu, que vos comprometêsseis a defender a Constituição. O senhor me prometeu fazê-lo; e agora não cumpriste esse seu compromisso comigo. Não há um indivíduo sequer que possa dizer isso.

Nenhuma associação visível, reconhecida ou responsável, ou corporação sequer, pode se aproximar e dizer a ele: Nós o nomeamos nosso procurador, para agir no nosso lugar. Exigimos de você, enquanto procurador nosso, que vos comprometêsseis a defender a Constituição. O senhor nos prometeu fazê-lo; e agora não cumpriste esse seu compromisso conosco.

Nenhuma associação aberta, reconhecida ou responsável, nem corporação alguma pode dizer isso a ele; pois não existe tal associação ou corporação. Se há quem queira asseverar que exista tal associação, que venha provar, se for capaz, quais as pessoas que a compõem. Que produza, se é capaz, qualquer contrato visível, escrito, ou válido de outra forma como contrato, assinado ou convencionado por estes homens; formando entre si uma associação; se anunciando como tal perante o mundo; nomeando-o seu agente; assumindo, individualmente ou enquanto organização, toda a responsabilidade pelos atos deste, praticados com autorização sua. A menos que tudo isto seja demonstrado, não há quem possa dizer, em sentido legítimo, que exista tal associação, ou que seja seu agente; ou que tem qualquer compromisso para com eles; nem tampouco que a eles deu fé alguma.

Apoiado nos princípios gerais do direito e da razão, bastaria ele dizer a todos esses indivíduos, bem como qualquer pretensa associação de indivíduos que o acusasse de ter agido de má fé:

Nunca tive conhecimento de vocês. Onde está a evidência de que, individual ou coletivamente, me deram procuração sua? de que fizeram com que me comprometesse a vocês, enquanto procurador seu, para defender a Constituição? ou que agi de má fé para convosco? Talvez sejam, talvez não, membros daquele bando secreto de assaltantes e assassinos, que agem às ocultas, designam seus agentes por voto secreto; que se mantêm incógnitos, mesmo aos agentes que destarte designam; e que não podem, portanto, assegurar terem agentes; nem que qualquer desses pretensos agentes assumiu algum compromisso, ou a eles deu fé. Repudio a vocês todos. Meu compromisso é com outros, que nada têm a ver com vocês; isso se não feito à toa, para o vento. Sumam! 

***

Obs.: Durante a guerra da secessão, a França se mexeu no sentido de abocanhar um pedaço do México, o Reino Unido vendia naves aos confederados e os portugueses nos Açores muniam essas embarcações com poderio bélico que fez um bonito estrago no comércio da União. Os latifundiários escravagistas do Brasil se deram muito bem obrigado fornecendo algodão aos teares da Europa e Delano enchia navios com o ópio que outrora vendia aos chineses para uso analgésico nos soldados feridos. 

Spooner, na sua retórica hermeticamente isolada, nem tomava conhecimento do resto do mundo. Novamente nesta oração ele se apoia nas cobranças dos impostos que custeavam a guerra declarada pura e unicamente para levar a cabo a cobrança de sobretaxas alfandegárias protecionistas, doa a quem doer. O Major General da União Fremont em 1861 proclamou a liberdade de todos os escravos no Estado de Missouri. A reação do Presidente Lincoln foi de revoga a tal proclamação e destituir tão ousado general do seu posto. 

Continua...

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Nacionalsocialismo ecológico pra quê?

 

national socialist child
Gudrun, filha do Himmler


Os europeus que 80 anos atrás celebravam sua libertação do egoísmo pelo altruísmo cristão nacional-socialista tornam a levantar a bandeira do controle estatal do comércio e da produção. É lastreado, para variar, na pseudociência escorada na inocência infantil.(link) Não menos tétrica do que a propaganda soviética que enfocava nos jovens na casa dos vinte anos é a propaganda aterrorizante do atual econazismo. Esta se concentra em crianças abaixo da idade de consentimento.

Crianças "peritas" papagaiando o totalitarismo (Vide realclimatescience.com)


A energia é objetivo bélico de primeira importância. As eminências pardas que fazem a lavagem cerebral, aterrorizando jovens com monstros imaginários, tocam a guerra para substituir a liberdade pela coação--por vias indiretas. Isso funciona por que? Funciona pois os partidários republicanos de economia mista defendem a geração de energia elétrica, mas ainda procuram--mediante mentira e superstição--balear e prender jovens para cobrar impostos sobre bebida e cigarro! Preferem matar a permitir desfrutar de produtos vegetais lúdicos. Com esses fanáticos amigos da onça ainda coagindo mulheres de idade fértil, pra quê inimigos? A energia sofre por ser associada com esses répteisVeja o rosto do Partido Republicano dos EUA aos 165 anos.

Shoot them hippies and brown folks
Visite sinfest.net


O partido republicano começou como um movimento comunista platônico e volta-e-meia se aliou aos movimentos contra a escravidão. A Cabana do Pai Tomé apresentou o republicanismo vermelho como figurante em oposição às políticas sulistas de "cristianizar" os africanos com chicote.(link) Enquanto isso se desenvolvia, fuzileiros navais britânicos e franceses bombardeavam litorais e rios da China imperial, e novos cristãos da seita Taeping massacravam no interior - e isso começou com o dumping do ópio indiano e vietnamita a preços inflacionados pela proibição chinesa do cultivo nativo.(link) Os massacres da Guerra Civil americana por causa da incompatibilidade de tarifas protecionistas e a posse de escravos no estilo colonial ocorreram em paralelo. O capital britânico, antes investido em títulos americanos, foi liquidado para financiar os ataques navais à China e a guerra terrestre na Índia e no Afeganistão, que desdobraram em rebeliões, na Revolta dos Boxers, rebelião republicana e Primeira Guerra Mundial. 

Os populistas e proibicionistas cristãos impuseram emendas criando imposto de renda e lei seca nacional que destruíram a economia, e logo cindiram. Os populistas ku-klux e repressionistas de William Jennings Bryan transferiram apoio ao Partido Republicano e os comunistas de Bellamy e Howells foram à cevadeira dos democratas. A aplicação da lei de Herbert Hoover destruiu a economia e nenhum republicano conquistou os cargos mais altos até depois da confusão coreana. Nixon se tornou vice-presidente e bombas de hidrogênio apareceram em desfiles militares.

Sending the Dixiecrat message to Washington
O rosto da superstição ignorante nos Estados Unidos (link)


Depois que JFK foi baleado, os republicanos exploraram a criançada sulista comemorando a sobrevida do coletivismo racial legislado. Um movimento fascista separou-se da Democracia sulista para seguir George Wallace e, depois de esse ser baleado, uniu-se ao partido republicano. Wallace ficou aleijado e Bobby Kennedy foi morto a tiros. Nixon foi re-eleito, choveram bombas no Vietnã, em uma guerra religiosa entre religiões asiáticas nativas e idólatras produtores de drogas franceses - pelo menos essa é a guerra que ELES travaram ali um século antes da intromissão dos EUA.

Desde então, proibicionistas fanáticos têm lutado para restaurar a teocracia intolerante de 1928 e as leis de Comstock da era ocupação dos estados secessionistas--leis que mantinham as mulheres em seus devidos lugares mediante multas e prisão respaldadas por ameaças de força letal. Na atual era de armamento biológico e nuclear, certamente a humanidade superou a pseudociência e a superstição como pretextos para a coação

A pseudociência eugenista do suicídio racial, hoje engalfinhado com o imaginário terror do aquecimento global, dispensou a ciência e a liberdade do palco dos esclerosados partidos da cleptocracia. No entanto, os apelos destes à violência da lei só oferecem risco aos espectadores mediante efeitos colaterais. Em proscênio vemos as reações das mulheres tratadas como matrizes raciais(link) e dos filhos e netos da Nação de Woodstock, já eleitores e fartos de serem baleados e presos.

O ultimato pela mudança das leis que até os cleptocratas ladrões entendem é dado pelos os votos de sangria dos libertários.(link) Os votos de sangria dos vestígios comunistas e fascistas nos levaram à crise atual. Os votos de sangria anti-coercitivos dos libertários nos conduzem de volta à democracia constitucional protegida pela Carta de Direitos. Basta abrir mão do medo. 

Formar e votar no partido Libertário é fazer hedging alavancado contra a violência assim como os contratos de derivativos financeiros protegem contra risco de prejuízo com as oscilações de mercado geradas pela violência.(link) Votar com integridade informa os candidatos a cargos sobre os SEUS valores. É um investimento altamente alavancado na substituição da coação pela liberdade.(link)

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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Bloqueio à evasão de cérebros

Desenho de 1972, ano do 1º pleito Libertário
Hermeticismos sem expansão em currículos sem legenda criam armadilha para impedir a emigração de cidadãos letrados. Exagero? Vamos aos exemplos:


Isso aí não é raridade. Aliás, é muito mais comum ver essas presepadas de burocrata do que coisa que faz sentido. E não é só brasileiro que ofende assim não, quer ver?

Numa legenda de histórico americano no nível em que normalmente se estaria oferecendo cálculo diferencial consta:

& = JROTC AIR FC SUB FOR LIFE MGMT
1 = COMP ED SUB FOR PRACTICAL ARTS
4 = SUB FOR MA I 1205540
7 = SUB FOR ANAT PHYSIO
% = SUB FOR PHY SCI 2003310
# = SUB FOR ENV SCI 2001340
8 = SUB FOR PRE ALGEBRA 1200300
W = EXCLUDE FROM STATE GPA

Extraindo da macarronada o "ROTC", dá para suspeitar se tratar de adestramento na segunda série de candidato a reservista das forças armadas. Qualquer um familiarizado com o nível de paranóia que rola nesses escalões pode até suspeitar que haja receio de treinar militar e vê-lo emigrar para o estrangeiro. Afinal, desde a segunda eleição com concorrência do Partido Libertário, o alistamento forçado virou lei pra fascista ver juntando traças nas prateleiras do congresso. Soldado hoje recebe soldo ou entra para livrar a cara de alguma pena cruel e repressionista.

A cleptocracia não mais ousa tentar raptar a rapaziada (já armada pela Segunda Emenda) para matar escravos do outro lado do planeta. Mas dificilmente um aluno de 17 anos ainda sem acesso aos segredos da álgebra seria portador de segredos nucleares. A motivação talvez seja econômica, talvez ufanismo nacional, não importa. Papel é que não é, pois as duas folhas nos exemplos estavam quase em branco. Qualquer que seja a motivação, salta aos olhos que esses hermeticismos servem para dificultar a migração trans-fronteiriça.

Repare no gráfico da migração líquida do Canadá. Veja a partir de partir de 1983, quando fanáticos americanos enlouqueceram com a mania de repressão abstencionista e CONFISCOS. Passamos pelos dois Crashes com recessão provocados em 1987 e 2008 pela fanática dinastia religiosa Bush com Bidenque desestabeleceram o mundo. Com isso, mais gente foi para o Canadá do que desceu para os EUA. (link) E Canadá possui partido libertário que concorre nas eleições.

E para reforçar o recado, os políticos e meganhas da cleptocracia gringa mandam para os países vizinhos do sul dos FATF, AML, TF, CFT, DNFBP, IRS-CID, INL, ICRG, GIABA, GAFISUD, FSRB, FIU, FinCEN, EAG e tc.... (link) (link)
A função desses bandos de oficialato é de fomentar terror supersticioso como pretexto para invasão, intervenção para desestabilizar a economia e para fomentar colapso econômico e a barbárie de tortura, assassinato e perda de direitos da pessoa humana. Assim, poucos americanos irão se aposentar fora da zona territorial disputada pela cleptocracia comuno-fascista entre as fronteiras do México e Canadá, evitando-se assim a evasão de divisas. É isso que vem à mente sempre que o tradutor depara com novilíngua e duplipensar nas traduções oficiais.

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