sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Impunidade assassina nos EUA

Em Arizona um bedelho espiou pela janela de um motel um cidadão mostrando uma espingardinha de ar comprimido para a amiga. O democrata bedelho logo acionou os meganhas do Sharia Weapons And Tactics, uma espécie de BOPE do nazifascismo popular. SWAT é a versão americana dos Esquadrões da Morte

O resultado foi isso aqui: 


O meganha foi julgado por homicídio mas o juiz não permitiu que júri visse o estojo protetor da espingarda do assassino. Lá estava escrito: 


"Você está f*dido!" 

Justamente a atitude que os partidos republicano e democrata querem para a cobrança de leis suntuárias, do proibicionismo e repressão generalizada. 

O autor deste crime em tela foi assim inocentado

Num país livre que não invadia nem bombardeava o outro lado do planeta, existia a noção de direito objetivo. A lei, segundo essa teoria, existe para proteger o cidadão contra a coação--seja por agentes do Estado Político ou por criminosos mais ordinários. 

Hoje a lei existe para engordar o tipo de parasita armado que aparece no vídeo. Os sindicatos dessa hoste violenta nenhum juiz ousa resistir. Daí a ocultação de fatos inconvenientes para assegurar a impunidade dos assassinos. 

É o tipo de coisa que resulta da utilização dos impostos para comprar propaganda política para partidos saqueadores entrincheirados--invenção do Richard Nixon. Essa lei que o congresso e Nixon inventaram foi aprovada dentro de 24 horas da formação do partido Libertário em 1971. Desde então ela toma dinheiro do povo para pagar a mídia para ignorar o partido libertário.

Só que mesmo assim a contagem dos votos libertários aumentou em 328%. Nessa última eleição os libertários ganharam número de votos igual ao total dos eleitores do estado da Virgínia.  A única coisa que se compara com esse fenômeno é o aumento dos votos nulos e em branco onde os juízes da cleptocracia conseguem barrar completamente a formação do Partido Libertário. 

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domingo, 10 de dezembro de 2017

As Armadilhas da Migra

Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Esta é a versão nacional do "Catch 22," que no romance do Heller forçava os loucos a cumprir o alistamento forçado no exército. Afinal, o simples fato de querer sair provava que o soldado não era louco. E o estrangeiro que quer contestar uma multa de estacionamento, corre risco?

Na ótica da migra americana, sobretudo o Immigrations and Customs Enforcement, os tribunais que cobram nos casos de leis suntuárias, cigarrinho de maconha, outra folha qualquer, gorjeta dada a massagista, carregar copo de cerveja fora do bar (coisas que o Partido Libertário procura descriminalizar), são o queijo na ratoeira. Qualquer multa de trânsito, reclamação de música alta, ou disputa entre torcedores que resulta em boletim de ocorrência agora serve de pretexto para ciladas armadas pelos meganhas federais na caça aos indocumentados. Pelo menos é o que consta no New York Times. Pode ser mentira, não sei. 

Mas lá existe tudo quanto é grupo que aceita doações e verba para travar dramas quixotescas e tentar amenizar os efeitos de leis inconvenientes. A verdade é que esses grupos lobistas dependem da continuidade do problema que prometem combater, da mesma forma que a bancada evangélica e os deputados cariocas dependem do comércio que um demoniza para que o outro possa cobrar propina por não enxergar. Não sei se o Immigration Defense Project é engodo ou mais um bando de não libertários que acreditam com sinceridade que essas preces funcionariam. Mas eles alegam que esse tipo de armação de salteadores aumentou em 900% em 2017. 

Fator de nove é a diferença entre a população do Hemisfério Sul e o Hemisfério norte. Por exemplo, imagine dois cariocas num ponto de ônibus em Copacabana. O equivalente proporcional a isso em Nova Iorque, Rotterdã, Loch Lomond ou Avalon seriam 18 passageiros no mesmo ponto. Os apresamentos cresceram assim. Onde dois brasileiros foram grampeados e deportados por causa de uma multa de maconha ou outra folha em 2016, 18 são agarrados hoje. 

Os americanos são dominados por dos partidos saqueadores controlados por bandidos políticos nem tão diferentes desses que aparecem na tevê nacional. Esses políticos invadem e bombardeiam países muçulmanos e ficam surpresos quando esses dão o troco derrubando arranha-céus em Nova Iorque. Culpam os estrangeiros na tevê e os eleitores daqueles dois partidos saqueadores acreditam. 

Estrangeiro também é bode quando o proibicionismo derruba a economia. A lei seca americana foi vendida como reforma econômica e não pura superstição. Dez anos desta charada e a bolsa ruiu. A depressão republicana resultou da cobrança de confiscos de contas bancárias em nome da lei seca. O mesmo resultou em 1987, quando a o governo republicano (com ajuda dos democratas) confiscava pó e contas bancárias e transformava em armas para guerrilhas anticomunistas. 




O Bush Filho repetiu a besteira. Encheu o governo de fanáticos proibicionistas cujos confiscos saqueadores resultaram na evasão de capital e noutra depressão em 2007. Esse colapso logo foi exportado para outros países (mas não para Portugal). Cientes de que resultaria colapso, operadores das bolsas conseguiram lucrar pela miséria alheia. 

Só que para escapar da miséria fabricada pelo proibicionismo exportado, muitos cruzam fronteiras sem documentos. Os brasileiros entendem essas causas e efeitos com facilidade, mas os eleitores americanos nunca vêem nada disso na tevê. Só se preocupam com os tornozelos da Hillary ou a cabeleira do Trump--e culpam os estrangeiros pelas mazelas. É falta de responsabilidade os economistas brasileiros guardarem silêncio sobre os fatos. 

Lá fora existe um crescente partido libertário que é contra essa agressão disfarçada. O que falta são intelectuais para explicar as verdades econômicas e ajudar os eleitores a votar com melhor efeito. Afinal, qual foi a última vez que um brasileiro foi deportado de Portugal por causa de um baseado? 


Portugal livre do clepto-proibicionismo

Mas em função das crises clepto-proibicionistas fabricadas e exportadas pelos EUA (como em 1992), o número de brasileiros barrados nas fronteiras da Europa está aumentando. Esse número cresceu de 299 (quando "A Exterminadora" Ayala chegou como embaixadora dos EUA) até três vezes esse número em 2016. 

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Política para Ente Pensante


Abra um livro de química, matemática, física, e é comum aparecer logo no início a definição que explica a natureza daquela matéria. Já, governo não. Nem nos dicionários você acha uma definição convincente daquilo. 

A primeira definição que faz sentido apareceu em 1908, três anos após a teoria especial de Einstein e 3 anos antes da publicação da sua teoria geral que revolucionou a física e inviabilizou o coletivismo predador. A definição de governo e a definição da equivalência da massa e da energia capaz de vaporizar um governo, ocorreram quase que simultaneamente.

Todo governo é um monopólio sobre a coação do ser humano dentro de determinada área geográfica. 

Isso é desconcertante, mas não há exceções. A definição, formulada por Weber, tão tira nem põe. (OBS. Não sou protestante nem católico, que dirá fã do Weber)

Compare essa singeleza com as circularidades que pipocam nos mais conceituados dicionários: 
1. Ato ou efeito de governar(-se). 2. Poder supremo do Estado
(monarca, presidente). 3. A autoridade administrativa encarregada do
supremo poder executivo (gabinete, ministério). 4. Regência, administração.
5. Regulamento, regra, exemplo, norma. 6. Polít. Sistema por que está
organizada a administração de um país... 

E ainda,
1. ação, processo ou efeito de governar(-se); governação, governança
2. capacidade ou possibilidade de exercer controle... e por aí vai. Puro obscurantismo.



Para que serve um governo?  O objeto legítimo de qualquer governo é a defesa dos direitos da pessoa individual, isto é, defender cada um contra a agressão, furto, fraude. 

O que é um direito? Todo direito é uma reivindicação bioética à liberdade de agir sem agredir. (Bioética, por se fundamentar no valor da vida como padrão de valor). Mas a liberdade política, para ter sentido, só pode ser o afastamento da coação--seja ela pelas mãos de delinquentes (assaltantes, batedores de carteira...) ou pelas armas do Estado Político (por cleptocracias parasitas, ou na cobrança de leis objetivamente definidas, das duas, uma). 

A definição do direito individual da pessoa humana é outra descoberta recente, desenvolvida nas universidades e literatura somente após a Segunda Guerra Mundial. Veja aynrandlexicon.com e os livros da Profª Tara Smith da Universidade do Texas em Austin. Contrastado com errado, divisa-se que o certo, isto é, o bem só pode ter fundamentação em valores éticos. 

Quem já passou perigo entende que a sua própria vida define o critério que distingue entre o bem e o mal. Ou seja, é do valor da vida da pessoa humana que os direitos da pessoa incoacta** derivam o seu valor. O misticismo obscurantista e--no outro lado da mesma medalha, o altruísmo amigo do alheio--foram os padrões "deontológicos" da Idade das Trevas e das ditaduras comuno-fascistas. Ali jamais faltou tortura, sofrimento ou morte. 

Quem não sabe 1. definir a palavra governo, 2. explicar para que serve, e 3. entender a natureza dos direitos individuais, não sabe a primeira coisa sobre a política. Pode saber falar mal dos ausentes, opinar sobre eventos, mas nada tem para contribuir a uma discussão adulta sobre o ideário daquela ala da filosofia conhecida como Política

**O leitor pode verificar que o Código Civil Brasileiro define sem rodeios a pessoa coagida. Mas cadê o antônimo disso?   Aliás, cadê o Partido Libertário Brasileiro? 

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domingo, 26 de novembro de 2017

Propostas partidárias copiadas


O colapso da economia americana de 1927 a 1933 acelerou pra valer quando o então presidente Herbert Hoover mudou toda a jurisprudência do país  usando o novo imposto de renda para cobrar cumprimento das opressões proibicionistas que seus partidários xiítas chamavam de "leis". 



A bolsa de valores é liquidada e os bancos esvaziados sempre que os investidores percebem que saqueadores se aproximam. A debandada que ocorre é semelhante ao efeito do sino do leproso no Oriente Médio medieval. O arrocho na liquidez dos mercados resulta do dinheiro que fugiu. Essa fuga começou em Outubro de 1926 quando o IR, segundo o Supremo, ultrapassou em importância as proteções da Carta de Direitos. Isso os juízes decretaram no intuito de fazer valer a lei seca que homologaram em 1920. O novo presidente Herbert Hoover deixou claro em 1929 que queria aumentar a sobretaxa de importação do açúcar e de tudo o que poderia facilitar a produção artesanal de produtos químicos entorpecentes que a lei proibia, tais como a cerveja e o vinho, por exemplo. 

A outra lei alfandegária, a de 1922, já trazia embutido o fanatismo da nova lei seca, aumentando para 20 quilômetros ao largo da costa o raio das depredações e confiscos dos piratas que, antigamente, mereciam o respeito e título de "guarda costeira". Mas as mudanças na pauta alfandegária de 1930 não foram tanto nas alíquotas quanto na rispidez da cobrança do cipoal de regulamentos burocráticos que, se observados, acabariam completamente com todo o comércio internacional.  

Era protecionismo sim, mas do tipo que serve apenas para estrangular o comércio, agradar a bancada evangelista e enriquecer os apadrinhados. Na redação dada às alíquotas alfandegárias pelos políticos Smoot e Hawley em 1930, o intuito era de esmagar a liberdade humana e empobrecer as pessoas. Os europeus, que travaram a Grande Guerra justamente pela disputa dos mercados de entorpecentes e estimulantes, perceberam com prefeita nitidez o propósito da nova redação.

Foi nesse exato ano de 1930, com o desemprego em alta, a economia em rápida contração, que o Partido Liberal se formou. Esse partido desconjurava o comunismo e não defendia os esquemas de compra de votos com esmolas da corrente socialista. Cobrava clara e vigorosamente o repúdio à lei seca e a revogação da emenda constitucional proibicionista que enchera o país de favelas, prisioneiros e pobreza. Os democratas perceberam a chance de meter as suas mãos no tesouro e copiaram a proposta da relegalização, declarando a favor da abolição da lei seca. 

Os democratas ganharam em novembro de 1932, mas naquela época a posse do novo governo só ocorria em 4 de março, e a economia continuava a desabar ao passo que cartola ia preso por "corrupção" (vender açúcar e levedo, latas e garrafas aos cervejeiros e destiladores artesanais sem pagar o imposto que financiava a repressão). O novo presidente Franklin Delano Roosevelt disse da lei Smoot-Hawley que suas alíquotas alfandegárias... 


"resultaram inevitavelmente na retaliação dos demais países do mundo. Quarenta destes aprovaram, da mesma forma que vocês e eu faríamos, as suas próprias defesas tarifárias contra nós."

Este discurso foi copiado e repetido esses dias pelo atual presidente americano, representante do partido republicano, que prometeu: 


"A minha primeira preferencia sempre será pela América, da mesma forma que espero que cada um de vocês aqui presentes colocará o seu país em primeiro lugar."

Os republicanos copiaram a estratégia política do partido libertário nas áreas de livre comércio versus protecionismo, energia e do direito do cidadão (e não só dos meganhas) de ter e portar armas. Este atual presidente no início de sua campanha disse que "gosta" do libertarismo. É por causa dessas posições copiadas que os republicanos ganharam nas eleições. Metade dos votos populares, e a grande maioria dos votos eleitorais, foram granjeados por essas três posições.  Os Democratas perderam por copiar dos comunistas e econazistas programas para impossibilitar a produção de energia elétrica. Legalizar? Nem pensar!

A sua mensagem comercial ou política ficará mais clara se traduzida por tradutor americano que conhece a história, cultura e legislação americana. 

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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Assassinos na Fronteira



As leis proibicionistas são ordens dadas a homens armados pelos políticos dos partidos que não valorizam a vida humana. A ordem é a mesma dada para cobrar impostos na Guerra da Secessão. O Diário das Ilhas Virgens de 1º de agosto de 1930 divulgou:


WASHINGTON: Recomendação sobre como evitar eventuais baleamentos de pessoas que não param em estradas desertas quando abordados pelos homens da Alfândega, foi feito pelo Subsecretário do Tesouro Lowman, que disse que a instalação de guardas na fronteira canadense teria o resultado desejado. 

No dia seguinte apareceu no mesmo jornal uma sugestão inaudita. 

O Secretário Lowman poderia pôr fim aos baleamentos de pessoas nas estradas desertas se não fornecesse armas aos homens da Alfândega. Como é que se distingue entre um agente da Alfândega e um bandido, ou mesmo o seu próprio traficante de bebida, numa noite escura? 


Onde já se viu manifestantes pedindo para desarmar a Patrulha Fronteiriça, Alfândega, Fiscais de bebidas ou proibidores de produtos de folhas? Os ilhéus tiveram uma excelente ideia. Afinal, os meganhas não questionam as ordens dadas pelos políticos, que em 1869 Lysander Spooner descreveu assim: 


Se ele refugar, confisque e venda da sua propriedade o bastante para descontar não somente as nossas demandas, mas também as tuas despesas e extenuações. Caso resista ao confisco de sua propriedade, clame aos circunstantes que lhe ajudem (alguns dentre os quais serão, sem dúvida, membros do nosso bando). Se ele, na defesa de sua propriedade, conseguir matar qualquer do nosso bando que esteja lhe ajudando, capturem-no custe o que custar; indiciem-no (em um dos nossos foros) por assassinato, sentenciem e enforquem-no. Caso reclame pela ajuda dos vizinhos, ou quaisquer outros que, como ele, se dispuserem a resistir às nossas cobranças, e venham muitos desses prestar-lhe auxílio, brade que são todos eles rebeldes e traidores; que “o nosso país” está ameaçado; acione o comandante dos nossos assassinos pagos; diga-lhe que esmague a rebelião, que “salve o país”, custe o que custar.

(Sem Traição -- uma Constituição despida de autoridade, 1870)

Necessitando de um tradutor caribenho credenciado em inglês, português e espanhol, procure pelo tradutoramericano.com




segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Deportação e asilo

www.Sinfest.net, de Tatsuya Ishida
Grande número de pessoas despreparadas invadem os EUA achando que vão se dar bem. Numero quase igual acaba deportado e o saldo morre nos desertos. Esses desertos mais parecem caatingas ouriçados de espinhos que furam as solas de sapatos normais. Existe toda uma indústria dedicada a excluir e explorar os indocumentados. 

Quando são pegos, os coitados nada entendem sobre a lei americana. Se entendessem não entrariam de penetra. Os americanos acham que a lei proíbe entrar sem visto e quem for pego é deportado, como em qualquer outro país. Mas alguns espertos acenam com possibilidade de se enquadrar em uma das exceções que não a deportação. São elas, retirada voluntária, cancelamento de deportação, ajuste ou reclassificação da sua situação migratória ou a possibilidade de se registrar como estrangeiro residente e obter visto. Para qualquer uma dessas você teria que mandar traduzir os documentos que sustentam a sua causa. Advogado, traduções... o governo americano não paga nada disso. 

Retirada voluntária permite que você compre a sua passagem para outro país que te aceita. A vantagem é que com isso você não adquire ficha corrida de deportado. Quem já foi deportado e torna a furar a fronteira pode ser condenado a uma pena de reclusão, multa e deportação. Mas quem sai por retirada voluntária pode pedir visto em consulado para tentar voltar. Mas o juiz que cismar com o réu não oferece essa saída.

Cancelamento de deportação não é o tipo de coisa que oferecem aos que entram de penetra. É coisa reservada aos que já atingiram uma certa estabilidade no país apesar de estarem indocumentados. Agora, mesmo para quem tem visto, quem incorrer nos tipos de leis que permitem longa pena de reclusão, sempre é deportado sem chance de cancelamento. 

Ajuste ou re-determinação da classificação migratória também é difícil. Ou você é rico e já morou lá durante vários anos, possui laços e oferece alguma vantagem, ou então esqueça. Sou testemunha ocular a milhares de deportações e relato apenas o que observei. Mas sempre aparece otimista que imagina que se entrar de penetra no cinema o lanterninha irá deixar por isso mesmo. No mundo real, o governo americano assina os cheques dos juízes e procuradores, e também dos meganhas da alfândega e das patrulhas. 

Quem puder provar que se fosse mandado de volta sofreria maus tratos da mão de agentes do governo talvez consiga pedir asilo e fazer colar. Para colar, o coitado deve convencer o juiz (e mostrar documentos em inglês) de que os eventuais maus tratos seriam por motivos de 1. raça 2. religião 3. nacionalidade 4. associação política 5. ser membro de um grupo social identificável. Dizer que o ex-marido bateu, torturou, ameaçou, etc e tal suscita apenas gargalhadas. Nunca vi a lei da migra gringa meter a colher em briga de marido e mulher exceto para mandar gente embora. Asilo político não é sobre ex-namorado, agiota, marido ciumento... essas coisas são enredo de novela. 

Esses são apenas alguns exemplos das coisas que presenciei na condição de intérprete nos tribunais federais e da imigração ao longo desses últimos 19 anos. 

O Canadá oferece outra alternativa. Doe (se vc é cidadão ou residente lá) para o partido libertário do Canadá e mantenha aberta essa porta. Com o partido Libertário quem ganha é sempre você! 

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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Falascreves em inglês e brasileiro



Eu uso o Dragon em inglês faz uns 15 anos. Comprei o de espanhol e funciona bem. O Via Voice é uma tristeza mas o falascreve da Apple é bem melhor. Não é lá não tão bom quanto o da Lernout Hauspie/Caere/Scansoft/Nuance. Mas acontece que já vem incluído no OS.

A meu ver o problema é Portugal. Brasil é dona de 80% do mercado de português falado, e Paulo Rònai reparou que a fala dos portugueses é estranho a ponto de se tornar ininteligível. Só que eles insistem, desde os anos 90,em congelar o desenvolvimento do idioma no além-mar. A impressão é de que os portugueses farão de tudo para interferir no desenvolvimento de um falascreve que funciona para brasileiros. 

Queria estar errado nisso, mas venho acompanhando desde as primeiras minutas do acordo distribuído pelos diplomatas portugueses. Eu tinha pedido cópia dos diplomatas brasileiros na mesma época, e nenhum funcionário da embaixada brasileira tinha a mínima noção de que existiria tal coisa. 

A Apple acaba de se aproveitar da impopularidade da Nuance e da Microsoft para lançar um falascreve que funciona em português. Depois de pagar U$700 por uma licença profissional do Dragon, arrumei esse da Apple por $600 e veio um mini-computador de brinde. O programa é muito melhor que o Via Voice da IBM. 

Lernout Hauspie era dona da empreitada quando a matemática desenvolveu modelo prático para os falascreves descritos por George Orwell em 1945 e por Robert Heinlein com perfeitos detalhes em, 1957 (Door into Summer). Esse mesmo Heinlein populava seus romances com telefones celulares no início da década de 1950, quando apostou que o império comunista não duraria mais 50 anos. Vale a pena comprar um Mac mini para ter a vantagem do falascreve em português.

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