Mostrando postagens com marcador objetivista. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador objetivista. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Boa fonte de notícias



Bastava o autor entender a diferença entre o anarquismo e a sociedade libertária para esse canal no Youtube fazer trabalho útil. Mas mesmo sem isso deixou cair uma migalha de informação relevante. 

No Reino Unido, onde os eleitores votaram para acabar com o Anschluss, apareceu um seriado na tevê, Good Omens. Trata-se de algo parecido com o filme Dogma, só que numa versão inglesa, tirante a Monty Python. As duas comédias são meio debochadas. Aparecem anjos, e fala-se nos ensinamentos que, nas correntes fascistas, não são questionadas. Em reação, circulam abaixo-assinados nos quais os polichinelos mascarados da internet manifestam seu ultraje. Pra variar, pressionam a Netflix (e não o Estado Político) no sentido de vestir os robes da Santíssima Inquisição e pôr término a essa heresia. 

Sorte dos ingleses a série não satirizar a fé contra a qual a Santíssima foi originalmente convocada. Mas na verdade todo e qualquer questionamento de determinada fé cega enfraquece as demais. Repare, por exemplo, na que apregoa o churrasco do planeta com base em temperaturas obviamente falsificadas. As vítimas da superstição Zé do Apocalipse com certeza queimariam vivos aqueles que ousam chamar atenção às versões desencontradas do seu evangelho--se não existisse a proteção dos direitos individuais. 


GISS=Goddard Institute f/ Space Studies, atual burocracia corrupta

Antigamente, na vila francesa de Loudon o cristianismo esmagava os joelhos de padres ou imams com igual entusiasmo. A Wikipédia não traduz essas torturas, mas qualquer um acha Os Diabos De Loudon de Aldous Huxley nos sebos brasileiros e portugueses, numa boa tradução. 

Como naquela época apontava-se o Satanás, hoje o profeta de retrovisor das crises econômicas preenche esse papel com o velho Soros, e não as intervenções brancas e confiscos baixados pelos televangelistas americanos em terras alheias. Mas para essas bobagens há cura. 

Para quem não consegue ver nos jornais antigos a diferença entre os assassinos anarquistas e o programa do partido libertário, Ayn Rand explica em The Nature of Government o que é o governo, para que serve e porquê. Veja no blog empresasemercados.blogspot.com um esclarecimento. Anarquismo sempre foi e ainda é a variante violenta do comunismo, na tése e na prática. 

Para entender a crise de 1987, entenda antes a crise de 1929 e outras em A Lei Seca e O Crash, baratinho no formato Amazon Kindle que vc lê até no celular. 
Ilustrado por Rene Bueno
Compre já, antes que a censura o proíba. 


terça-feira, 20 de novembro de 2018

Democracia no Brasil

Se brasileiro pudesse votar na liberdade--fora da caixa
Verde representa as abstenções e votos em branco, 2018 

Em 1971 o então-presidente Nixon se viu confrontado por um Partido Libertário dedicado à defesa dos direitos individuais da pessoa humana--sejam eles direitos à liberdade econômica ou direitos à liberdade individual. Como o Kennedy, que após derrotar o Nixon, declarou os direitos "indivisíveis," o partido libertário adotou a postura de que os direitos são íntegros, indivisíveis. 

Para driblar essa oposição, Nixon e o congresso alteraram o código fiscal de forma a subsidiar partidos das correntes saqueadoras. Dentre estes partidos que prometiam se valer da agressão física, os subsídios eram proporcionais aos votos anteriormente comprados pelos seus políticos. Esse subsídio algemou o movimento pró-liberdade que se opunha aos impostos, aos congelamentos, e ao bombardeio da população civil no Vietnã e países vizinhos.

Mas de onde veio esse partido? Os conservadores que querem proibir as mulheres de obterem serviços de profilaxia médica e controle de natalidade desconversam. Apontam para Bastiat, Von Mises,  Hayek e outras relíquias maçantes do mercantilismo monarquista europeu. Antes da publicação de Atlas Shrugged, ninguém ligava para esses calculadores de curvas do Velho Mundo--onde as mulheres eram heranças, e não donas do nariz com direito a voto. 

Mas Ayn Rand transformou a liberdade em questão moral e ética lastreada no valor da vida incoacta da pessoa individual. Os organizadores do Partido Libertário foram estudiosos da filosofia objetivista. David Nolan e seus colegas se valeram do termo de anti-agressão por ela elaborado em 1947 como condição de adesão. Esses partidários reconheceram na pessoa de Nixon o mesmo ideário de ditador pelo qual Mussolini e Hitler interferiam no comércio entre 1920 e 1945. Reza o termo libertário da não-agressão: 


Não lançarei mão da agressão com intuito político ou social.

Esse termo não significa dar a outra face ao agressor, e sim, não ser ele. Mas apesar de o vírus da agressão permear ambas as facções da cleptocracia, ninguém força americano a votar ou impede que forme partido--apesar da roubada do Nixon. Assim, com menos de 4% do voto garantimos direitos para mulheres e estamos abolindo as proibições de folhas de planta. Isso é democracia


O altruísmo é a raiz da auto-decepção

Mas... é pedir muito da coincidência aparecer a tradução da Ayn Rand em português, e logo em seguida aparecer nova Constituição em que:
LXX - o mandado de segurança pode ser impetrado por a) partido político com representação no congresso nacional... e
§ Os partidos políticos têm "direito" a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão na forma da lei. 
(Que lei? A lei anti-libertária de 1971 do partido republicano do criminoso denunciado para impedimento--Richard Nixon!) 

Para traduções jurídicas e juramentadas com fé pública no Brasil, EUA e Canadá, procure a equipe orwelliana da Speakwrite.
Blog em inglês texano...


Para entender a Grande Depressão dos EUA--basta ler. 

Compre este livro na Amazon

Na Amazon:  A Lei Seca e o Crash. Todo brasileiro entende rapidinho o mecanismo desta crise financeira de 1929. Com isso dá para entender as de 1893, 1907, 1987, 2008 e os Flash Crashes de 2010 e 2015.


Blog americano... Libertariantranslator dotcom




sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Política para Ente Pensante


Abra um livro de química, matemática, física, e é comum aparecer logo no início a definição que explica a natureza daquela matéria. Já, governo não. Nem nos dicionários você acha uma definição convincente daquilo. 

A primeira definição que faz sentido apareceu em 1908, três anos após a teoria especial de Einstein e 3 anos antes da publicação da sua teoria geral que revolucionou a física e inviabilizou o coletivismo predador. A definição de governo e a definição da equivalência da massa e da energia capaz de vaporizar um governo, ocorreram quase que simultaneamente.

Todo governo é um monopólio sobre a coação do ser humano dentro de determinada área geográfica. 

Isso é desconcertante, mas não há exceções. A definição, formulada por Weber, tão tira nem põe. (OBS. Não sou protestante nem católico, que dirá fã do Weber)

Compare essa singeleza com as circularidades que pipocam nos mais conceituados dicionários: 
1. Ato ou efeito de governar(-se). 2. Poder supremo do Estado
(monarca, presidente). 3. A autoridade administrativa encarregada do
supremo poder executivo (gabinete, ministério). 4. Regência, administração.
5. Regulamento, regra, exemplo, norma. 6. Polít. Sistema por que está
organizada a administração de um país... 

E ainda,
1. ação, processo ou efeito de governar(-se); governação, governança
2. capacidade ou possibilidade de exercer controle... e por aí vai. Puro obscurantismo.



Para que serve um governo?  O objeto legítimo de qualquer governo é a defesa dos direitos da pessoa individual, isto é, defender cada um contra a agressão, furto, fraude. 

O que é um direito? Todo direito é uma reivindicação bioética à liberdade de agir sem agredir. (Bioética, por se fundamentar no valor da vida como padrão de valor). Mas a liberdade política, para ter sentido, só pode ser o afastamento da coação--seja ela pelas mãos de delinquentes (assaltantes, batedores de carteira...) ou pelas armas do Estado Político (por cleptocracias parasitas, ou na cobrança de leis objetivamente definidas, das duas, uma). 

A definição do direito individual da pessoa humana é outra descoberta recente, desenvolvida nas universidades e literatura somente após a Segunda Guerra Mundial. Veja aynrandlexicon.com e os livros da Profª Tara Smith da Universidade do Texas em Austin. Contrastado com errado, divisa-se que o certo, isto é, o bem só pode ter fundamentação em valores éticos. 

Quem já passou perigo entende que a sua própria vida define o critério que distingue entre o bem e o mal. Ou seja, é do valor da vida da pessoa humana que os direitos da pessoa incoacta** derivam o seu valor. O misticismo obscurantista e--no outro lado da mesma medalha, o altruísmo amigo do alheio--foram os padrões "deontológicos" da Idade das Trevas e das ditaduras comuno-fascistas. Ali jamais faltou tortura, sofrimento ou morte. 

Quem não sabe 1. definir a palavra governo, 2. explicar para que serve, e 3. entender a natureza dos direitos individuais, não sabe a primeira coisa sobre a política. Pode saber falar mal dos ausentes, opinar sobre eventos, mas nada tem para contribuir a uma discussão adulta sobre o ideário daquela ala da filosofia conhecida como Política

**O leitor pode verificar que o Código Civil Brasileiro define sem rodeios a pessoa coagida. Mas cadê o antônimo disso?   Aliás, cadê o Partido Libertário Brasileiro? 

Interessado na tradução de assuntos políticos? Visite o meu outro blog, www.libertariantranslator.com


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Linear? ou relevante? Das duas, qual?

Quatro alternativas
Imagine duas chaves num interruptor de luz. Com as duas ligadas, acendem-se duas lâmpadas. Com as duas apagadas, nenhuma é acesa. Se só uma funciona, restam apenas duas possibilidades. 

Este é o nível do ideário da Rede Globo, da Folha de São Paulo, do New York Times, o Manchester Guardian ou mesmo Pravda. Para eles existe uma linha reta de uma só dimensão: distância do zero. Zero é o que chamam de isentão: posição aquele que não quer ajudar os comunistas a confiscar a sua conta bancária nem ajudar os altruístas do misticismo a criar quadrilhas com o proibicionismo, encher prisões e cemitérios ou ameaçar médicos a mando dos televangelistas. Neste universo de discurso lobotomizado só o coletivismo armado tem voz ou opinião. Afinal as duas alas dependem da agressão contra os outros (pois se fosse contra si não seria altruísmo). Sem iniciar a agressão não há confisco nem voz de prisão. Pouco importa se os comunistas se maquiam de socialistas ou se os fanáticos das seitas torturadoras saem travestidos de liberal. O fingimento pouco altera. Só faz variar a intensidade, como aquele interruptor que varia a intensidade da luz.
Chave de zero a muita

A única intensificação, a medida graduada que desloca os atores em um estado político entre uma posição ou outra, é a diferença entre hipocrisia e integridade. Antes de voltarmos a isso, considere de novo as duas chaves interruptoras e os programas políticos. O que varia de partido em partido é o propósito do governo e sua forma de agir (ou não) sobre a economia e as finanças (por um lado) e os direitos da pessoa humana (pelo outro). Como no interruptor de duas chaves, são quatro as possibilidades. Se os interruptores possuem reostatos, varia também a intensidade das quatro situações. Uma linha reta que vai da "esquerda" de Stalin até a "direita" de Hitler não consegue representar as quatro alternativas ou variáveis realidade com suas matizes de intensidade. Retratar a realidade requer algo assim:

Salta aos olhos que o que importa é a integridade. A pessoa íntegra ou quer coação ou prefere a liberdade--das duas, uma. O totalitário/autoritário quer uma ditadura sem direitos individuais e sem liberdade econômica. O libertário quer plena liberdade econômica e todos os direitos individuais. Os divididos, que acham que não se pode saber nada, EXCETO que tudo é apenas opinião... esses acham que a liberdade pode ser dividida, misturada com a coação. É dali que surge essa mania de esquerda e direita... É coisa de pessoas sem integridade, sem fealdade aos valores que lhes foram ensinados. Mas... esses valores são bons? são legítimos? conduzem a uma vida genial? florescente? próspera? feliz?

Os nacionalsocialistas (cristãos) e comunistas (materialistas) defendem o altruísmo--dão mais importância aos interesses alheios do que aos seus próprios interesses. Os libertários e objetivistas valorizam os seus próprios interesses, logo, sempre procuram mais liberdade pessoal e econômica. Os outros quadros, da economia mista, concordam que a liberdade deveria ser divisível mas discordam sobre qual aspecto devia ser sacrificado. Se traçar uma linha diagonal do canto superior à esquerda ao inferior à direita, isso corresponde mais ou menos com a ideia de esquerda e direita. A especificação é vaga, incoerente, e às alternativas falta integridade, pois não sabem o que valorizam. A integridade é para eles sinônimo de fanatismo, extremismo pois pensam em linha reta. A realidade se divide em quatro alternativas. A raiz quadrada de quatro, a radical, dá duas alernativas, chave simples, liga/desliga, Hitler/Stalin--das duas, uma. O simplório que leva a sério uma banda dessa falsa dicotomia é chamado--não de íntegro--e sim, de radical.

Resultado: antes, os únicos integros eram os atletas das correntes comuno-fascistas do socialismo. Não existia corrente filosófica egoísta antes das obras primordiais da filósofa objetivista Ayn Rand.  Os pequenos partidos, populados por saqueadores convictos, sempre influenciavam as leis no sentido de aumentar a coação e reduzir a liberdade, pouco ligando para a distinção econômica versus individual. Ligavam para o misticismo (que mina mais os direitos individuais) ou o coletivismo (que prima pela destruição da liberdade econômica). Mas os governos nazistas e comunistas formam ditaduras em que pululam o genocídio, a violência, a agressão. Falharam. Resta experimentar a alternativa libertária, que abre mão da agressão e procura aumentar sempre a liberdade e evitar a coação.

Fez sentido? Se o egoísmo do libertário é fundamentado na eudaimonia, na vida viçosa, florescente, qual seria o critério, o valor fundamental, o lastro do altruísmo? A essa pergunta ninguém quer responder! É o mesmo que perguntar qual o critério que separa o bem e o mal.

Se um dia precisar de um tradutor que entende de propósitos, especificações, propostas de valor, visite.

A Lei Seca e O Crash explica como a legislação do fanatismo quebrou a economia dos EUA. Em formato Kindle do Amazon, onde até com celular você dá um jeito...




domingo, 7 de maio de 2017

A Parede é do Partido


Gott Mit Uns=Gemeinnutz vor Eigennutz

Que parede do Trump? Em 18 de julho de 2016 o programa do partido republicano já estava pronto e redigido. Faltava apenas um candidato tipo Chacrinha para tocar a buzina e vender o produto: 


"That is why we support building a wall along our southern border and protecting all ports of entry. The border wall must cover the entirety of the southern border and must be sufficient to stop both vehicular and pedestrian traffic. We insist upon workplace enforcement of verification systems so that more jobs can be available to all legal workers."

ou seja


--É por isso que apoiamos a construção de um paredão ao longo da nossa fronteira meridional, protegendo os nossos portos de entrada. A parede fronteiriça deverá tapar toda a fronteira meridional o suficiente para bloquear a circulação vehicular e de pedestres. Insistimos na aplicação dos sistemas de verificação nos locais de trabalho para que mais empregos possam estar disponíveis para todos os trabalhadores lícitos.

Já, os democratas falam quase exatamente a mesma coisa na sua proposta política: 


"The Democratic Party supports legal immigration, within reasonable limits, that meets the needs of families, communities, and the economy as well as maintains the United States’ role as a beacon of hope for people seeking safety, freedom, and security. People should come to the United States with visas and not through smugglers."  

Nem é necessário traduzir. Muda apenas o tom e a visualização para dourar a pílula, mas a mensagem continua sendo aquela que fluiu da caneta do Adolf Hitler em 1920


"5. Os que não são cidadãos só podem viver na Alemanha como hóspedes, e terão de submeter-se à legislação que regula os estrangeiros."

Antes de 1914 os Estados Unidos possuíam uma personalidade jurídica liberal, que debochava das crendices beligerantes da Europa--com suas ditaduras de "esquerda" e "direita". Mas desde 1932 o país se meteu a imitar os europeus. Está virando outra França, onde 


Le plus ça change, le plus c'est la même chose.

As coisas só mudam nos EUA quando alguns eleitores arriscam votar num pequeno partido que exprime o que eles querem. Compare esse proposta do Partido Libertário que competiu com o do Trump e ganhou 4 milhões de votos: 


"A liberdade econômica exige o movimento irrestrito das pessoas humanas e do capital financeiro através das fronteiras nacionais. No entanto, apoiamos o controle da entrada, no nosso país, de estrangeiros que realmente apresentam alguma ameaça à segurança, à saúde ou à propriedade."

Em Costa Rica existe esse partido, e ganhou 21% do voto... mais ainda do que os 16% que votaram em branco nas metrópoles do Brasil. 


Se deu para acompanhar essa interpretação do processo político, pense nisso quando precisar de certified translations ou tradução juramentada para visto de imigração ou emprego lá fora.  


Saiba como a Lei Seca derrubou a economia dos EUA: A Lei Seca e O Crash, agora em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito. 

terça-feira, 2 de maio de 2017

Ayn Rand, São Paulo, 1966

Uma colega tradutora nunca mencionou que já fora intérprete no palco. Reparei nessas fotos, compartilhadas por Tereza Braga, que Lúcia Singer fora atriz em peça da Ayn Rand em 1966. 


Naquele tempo ainda se divisavam possibilidades políticas além da "esquerda" (socialistas laicos) e da "direita" (socialistas cristãos). O mundo liberal--onde o altruísmo não anda armado armando assaltos--nos anos sessenta fazia parte da consciência do ente pensante. A chama da liberdade quase se apagou durante a ditadura de Nixon, que exportou o fascismo intolerante desde a fronteira canadense até a costa da Antártica. 

Hoje há partidos libertários em todo país semi-livre. Dezessete países possuem partidos libertários bem-organizados. Tirando a Colombia e Uruguai, a América do Sul é uma mancha negra nesse mapa iluminado. 

Na peça, houve colapso da bolsa de valores durante a proibição que serviu de Idade das Trevas para os EUA. A peça de Ayn Rand foi inspirada em parte pelo magnata Ivar Kreuger, o "rei do phósphoro", que se suicidou em 1932. Outra peça mais ou menos parecida foi produzida pelo escritor inglês Aldous Huxley, na qual o holofote caiu sobre a figura de Clarence Hatry. Os dois magnatas serviram de bode expiatório para encobertar as verdadeiras causas da crise financeira. 

A lei seca americana passou a ser cobrada na noite de 16 de janeiro de 1920. Agentes do Tesouro Nacional, da Receita, Alfândega, Guarda Costeira, Departamento de Justiça, Imigração e Patrulha Fronteiriça baixaram confiscos e intervenção na atividade bancária do país--pois eram os bancos e as bolsas que manejavam os ganhos ilícitos da cerveja e uísque. 

Foi a guerra santa entre um governo abstencionista, com receita total de U$4B em moeda de ouro, versus a produção artesanal cujo faturamento anual girava em torno dos U$5B. O sistema bancário foi a terra-de-ninguém na qual as hostes contrárias se engalfinhavam, aprofundando a Grande Depressão. 

O quadro proibicionista se repetiu de 1987 a 1992, provocando o desmanche da moeda brasileira, e tornou a causar prejuízo em 2007, quando o estrago novamente se espraiou pelo mundo, derrubando bancos e casas financeiras, e sumindo com os saldos bancários.

Patrocínio: www.tradutoramericano.com.br

Saiba como a Lei Seca provocou o Crash e a crise econômica nos EUA. Em formato Kindle do Amazon. Até com celular você dá um jeito...